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FOCO NA INFRAESTRUTURA

16 de janeiro de 2014

Nos próximos quatro anos, o Ceará deverá receber R$ 80 bilhões de investimentos públicos e privados em infraestrutura, montante de destaque em relação a outras unidades da Federação. O ap

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Nos próximos quatro anos, o Ceará deverá receber R$ 80 bilhões de investimentos públicos e privados em infraestrutura, montante de destaque em relação a outras unidades da Federação. O aporte previsto tem potencial para impulsionar a economia local nesta década, elevando a participação do Estado no PIB nacional para patamar de maior relevância, uma vez que a fatia local hoje é ligeiramente superior a 2,1%. 

Trazem otimismo os dados evidenciados em pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração. O estudo mostra que as projeções de investimentos no Ceará até 2018 representam 6,71% do total de recursos a serem recebidos no País, de R$ 1,19 trilhão. O percentual é mais de três vezes superior à porção que o PIB cearense detém do bolo brasileiro. A partir de tal informação, pode-se inferir que o Estado será aquinhoado com crescimentos ainda mais vigorosos no comparativo com a média nacional, o que já vem ocorrendo, de forma mais sutil, há 14 trimestres consecutivos. 

Dentre os nordestinos, o Ceará lidera as estimativas de investimentos, acumulando 28% das cifras, com larga vantagem para os que aparecem em seguida no ranking: Maranhão (R$ 59 bilhões), Pernambuco (R$ 55 bilhões) e Bahia (R$ 50 bilhões). 

No entanto, é válido ressaltar que, com o passar do tempo, os valores de todos os estados podem variar, provavelmente para baixo, já que são comuns adiamentos e cancelamentos de projetos, sobretudo públicos. 

Alguns dos investimentos em infraestrutura mais grandiosos que perpassam o território cearense são relativos à mobilidade urbana. Somando-se todos projetos em andamento ou ainda a serem executados, há R$ 8,5 bilhões envolvidos. 

A maior parte se direcionará para a construção da Linha Leste do metrô de Fortaleza, obra para a qual serão injetados R$ 3,4 bilhões. Após a conclusão desse projeto, a Capital cearense ficará entre as cidades brasileiras com a maior malha de trilhos de metrô em funcionamento. Ainda no campo do transporte, está a ferrovia Nova Transnordestina, obra que aparece entre as mais importantes do PAC 2 e também tem parte dos trabalhos no Ceará. O orçamento total, incluindo os trechos do empreendimento ferroviário, chegou a mais de R$ 8 bilhões, após atrasos. Com mais de 69 meses de adiamento, a Transnordestina pode ser concluída no fim de 2015.

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Destaca-se também a construção de empreendimentos de siderurgia no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Somente em 2013, um desses projetos, a siderúrgica do Pecém, aplicou R$ 4 bilhões, valor que deve ser superado no ano em curso. Em 2015, quando a usina começar a operar, o total realizado deverá ser de aproximadamente R$ 12 bilhões. Já a laminadora, que ajudará a integrar o complexo siderúrgico local, trará para o Estado investimentos de mais de R$ 1 bilhão, contando todas suas fases de implantação.

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O gigante projeto de transposição das águas do Rio São Francisco é outro que atinge o Ceará e deve ficar pronto em 2015. No total, a obra é orçada em R$ 8 bilhões. Segundo promessa do governo federal, em março do próximo ano, as águas provenientes da transposição chegarão a Jati. Por fim, há a lendária Refinaria Premium II, outro empreendimento bilionário que poderá trazer impulsão à economia, geração de renda e empregos ao Estado. A concretização desses projetos e de adicionais obras que eventualmente surgirão colocarão o Ceará em nova fase de efervescência econômica.

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Fonte: Diário do Nordeste

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