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Fornecedores pegam carona

8 de novembro de 2012

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Empresas de toda a cadeia seguem os passos das grandes mineradoras e investem pesado para acompanhar os clientes, ampliar seu mercado e promover a inovação nos processos

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Da prestação de serviços de engenharia de projetos, de sistemas de gestão de mina e controle de processos, além de sondagem, à oferta de máquinas e equipamentos para a indústria de mineração, a cadeia de fornecedores se fortaleceu em Minas Gerais, começa a atrair investidores estrangeiros e a abrir caminho para a internacionalização das empresas mineiras. O grupo australiano Ausenco, especializado em projetos de engenharia e gestão, chegou ao estado em 2010 se valendo de uma estratégia de incorporações, e em menos de dois anos ampliou as instalações de Belo Horizonte para abrigar cerca de 300 pessoas, time reforçado em 40% frente ao primeiro ano de atuação. A fabricante chinesa de máquinas XCMG iniciou neste ano as obras de sua primeira fábrica brasileira, em Pouso Alegre, no Sul de Minas, onde deverá investir até R$ 500 milhões nos próximos quatro anos.

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Em comum, as duas empresas veem um horizonte de longo prazo com demanda firme para as mineradoras. “O Brasil tem de estar no radar de qualquer empresa que quer ser forte nessa área e não havia outro local como Minas Gerais para nos instalarmos”, afirma Paulo Libânio, presidente da Ausenco Minerals e diretor-geral do grupo no Brasil. Com uma longa carreira de executivo na indústria mineral, ele observa que, apesar do ritmo menor de crescimento, a China não deixará de ser uma potência. Afinal, o país asiático precisa incorporar cerca de 400 milhões de pessoas ao mercado consumidor nos próximos 10 anos. Índia e Indonésia são outras duas nações promissoras em razão da mesma necessidade de promover o crescimento econômico e oferecer oportunidades de melhoria de renda e consumo da população.

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A Ausenco, que tem 29 escritórios em 19 países, apura metade do seu faturamento nas Américas do Sul e do Norte e mantém nessas regiões quase metade do seu efetivo. Em BH, a companhia ocupou, em princípio, um escritório de 400 metros quadrados e ergueu um laboratório. Ambos ficaram pequenos. A nova sede demandou mais 2.100 metros quadrados.

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Especializado em serviços de levantamentos geofísicos em terra e mar, o grupo mineiro Georadar prevê investimentos de R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos para acompanhar os passos das indústrias da mineração e de petróleo e gás. Desde 2010, praticamente dobrou de tamanho, empregando neste ano 4 mil pessoas, segundo o presidente da Georadar, Edson Souki. “Vamos crescer em duas grandes vertentes, com os trabalhos de mineração terrestre e os negócios voltados para exploração marítima, envolvendo aquisição sísmica, diagnóstico, monitoramento ambiental e apoio à engenharia submarina”, afirma.

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 Uma das áreas fortes de trabalho no estado tem sido a prospecção e levantamento geotécnico para o monitoramento das bacias de rejeitos da mineração em decorrência do aquecimento recente do setor. Para Souki, embora a demanda das mineradoras não tenha a exuberância de dois anos atrás, continua aquecida. Idêntica percepção tem Guilherme Bastos Alvarenga, presidente da Devex, fornecedora mineira de sistemas de gestão, otimização e automação para processos de mina, com presença em mais de 50 reservas no país. “Não vejo um horizonte em que Brasil, China e Índia reduzam de forma significativa os investimentos que esses países precisam fazer para crescer”, afirma.

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A operadora logística mineira Transpes também prevê expansão neste ano, entre 20% e 25%, sendo boa parte desses números decorrentes do atendimento a 500 clientes da mineração, que representam quase um terço da receita. Segundo o presidente da empresa, Sandro Gonzalez, R$ 40 milhões serão aplicados no ano que vem, repetindo o orçamento de 2012, para aquisição de implementos e infraestrutura. O número atual de 800 empregados deverá chegar a 1 mil pessoas. “A expectativa é de que a produção mineral no Brasil cresça muito ainda”, afirma.

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Fonte: Estado de Minas

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