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Frota de supernavios da Vale vai operar a toda carga até 2013

3 de setembro de 2012

rnA mineradora, com a ajuda do governo brasileiro, continua trabalhando para liberar a entrada de seus navios com capacidade de 400 mil toneladas de minério de ferro nos portos chinesesrnO veto da China aos navios gigantes da Vale n&

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A mineradora, com a ajuda do governo brasileiro, continua trabalhando para liberar a entrada de seus navios com capacidade de 400 mil toneladas de minério de ferro nos portos chineses

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O veto da China aos navios gigantes da Vale não interrompeu os planos da empresa para seus Valemax e cerca de 70% das cargas entregues pela mineradora no país estão sendo realizadas por meio de embarcações próprias ou contratadas a longo prazo, afirmou um alto executivo da companhia.

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Com a ajuda do governo brasileiro, a Vale continua trabalhando para tentar liberar a entrada dos seus navios de capacidade de 400 mil toneladas de minério de ferro nos portos chineses, afirmou o diretor-executivo de Ferrosos e Estratégia da mineradora, José Carlos Martins.

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Mas, paralelamente, a companhia está avançando na construção de infraestrutura capaz de receber os Valemax em países próximos ao seu maior comprador de minério — um plano B aos portos da China. “Os navios foram feitos para ir para a China e
é lá que darão o maior retorno.

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Mas se não for possível — a Vale não investiu tanto para ficar presa às autoridades chinesas — vamos para onde poderemos ir…tudo até 2013”, afirmou o executivo, em entrevista à Reuters.

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A Vale decidiu encomendar os maiores mineraleiros do mundo para reduzir custos de transporte do minério de ferro considerando que a maior parte de suas exportações tem a Ásia como destino — e a distância é uma desvantagem em relação a suas maiores concorrentes, que produzem na Austrália.

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A China, porém, anunciou, no começo deste ano, que não permitiria a entrada dos navios. O governo chinês alegou motivos de segurança e necessidade de adequação dos portos aos novos navios, em meio à pressão da indústria naval, temerosa da concorrência da Vale, para vetar as embarcações.

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A mineradora planeja concluir nos próximos meses a segunda estação de transferência de minério de ferro, flutuante, que poderá ser instalada nas Filipinas. Segundo Martins, a empresa ainda não concluiu as negociações para a definição do local. A primeira estação também está no país asiático.

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Até o próximo ano, a mineradora pretende ainda terminar a construção do centro de distribuição de minério na Malásia. “Com a entrada em operação das duas estações de transferência, os portos que nós já homologamos para receber os Valemax, mais o centro de distribuição, teremos capacidade de trabalhar com toda a frota que está sendo construída.”

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Sem paralisação

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A Vale encomendou a construção de 35 Valemax, dos quais 14 já foram entregues. Do total da frota, a mineradora firmou contratos de arrendamento de longo prazo para 16. Outros 19 navios serão operados pela própria Vale. Boa parte dos navios será construída na própria China. Batizado de Vale Minas Gerais, o 14º Valemax foi carregado no final de agosto com minério no porto de Ponta da Madeira para chegar ao Porto de Villanueva, em Mindanao, nas Filipinas.

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Até agora, os Valemax atracam nos portos de Tubarão e Ponta da Madeira (Brasil), Taranto (Itália), Roterdã (Holanda), Sohar (Omã) e Oita (Japão), além de também atracarem na estação flutuante de transferência de minério em Subic Bay, nas Filipinas. O porto em Mindanao, portanto, torna-se um novo destino portuário na região.

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Martins afirma que graças aos navios próprios e contratados, inclusive os Valemax, a empresa pode garantir a continuidade da entrega de minério de ferro com ritmo próprio. “Estamos em uma posição confortável que nos permite reduzir o ritmo de entrega sem paralisação, ao contrário do que ocorreu no passado”, afirmou.

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Troca de diretor

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O diretor global de vendas para ferrosos da Vale está deixando o cargo após os preços do minério de ferro terem caído para o menor nível em três anos. Michael Zhu, que ocupava a diretoria e foi presidente da Vale na China, vai deixar a empresa e será substituído por Claudio Alves, que acumulará o atual cargo de diretor global de marketing. A companhia, que não deu mais detalhes sobre a mudança.

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Fonte: Brasil Econômico

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