Visando contribuir para o estabelecimento do Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos Hídricos Subterrâneos, o Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Ambientais (PGTA) da Universidade Federal de Mato Grosso d
A utilização dos recursos hídricos subterrâneos do Estado representa o abastecimento público de 79% dos municípios. De acordo com o Plano Estadual de Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul (2010), o Estado possui oito unidades aquíferas, classificadas de acordo com as propriedades físicas das rochas para o armazenamento e o fluxo da água.
Embora a legislação federal referente à gestão de recursos hídricos (Lei nº 9.433/1997) determine que seu gerenciamento seja feito por bacias hidrográficas, existem especificidades a serem discutidas a respeito dos aquíferos em cada bacia, uma vez que a água subterrânea não respeita a delimitação dessas unidades, as quais são definidas em função da rede de drenagem superficial. Mato Grosso do Sul apresenta 15 sub-bacias hidrográficas também denominadas Unidades de Planejamento e Gerenciamento/UPG.
O monitoramento de qualidade das águas superficiais é realizado pelo Centro de Controle Ambiental do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) em 113 pontos de amostragem, porém para as águas subterrâneas existem poucos estudos quantitativos e sua qualidade é monitorada somente em três aquíferos pela Companhia de Pesquisa em Recursos Minerais (CPRM).
“Os Estados de São Paulo e Minas Gerais estão mais avançados quanto ao gerenciamento de seus recursos hídricos; por isso buscamos uma discussão regional que possa auxiliar a desenvolver o gerenciamento dos recursos hídricos subterrâneos do nosso Estado, com auxílio de pesquisadores e profissionais destes Estados”, destaca a pesquisadora e coordenadora do Simpósio, Sandra Garcia Gabas.
Participam da programação, especialistas da área de gerenciamento e monitoramento das águas subterrâneas de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Pernambuco, além de pesquisadores de grandes instituições do país. Também é esperada para o evento a coordenadora do Programa Marco da Bacia do Prata, Ana Maria Clerici, da Argentina, especialista em aquíferos transfronteiriços.
Mato Grosso do Sul apresenta uma particularidade entre os outros Estados, pois possui compartilhamento de aquíferos com dois países vizinhos, por isso a necessidade do nosso Estado participar do programa sul-americano de utilização destes recursos, explica Sandra Gabas.
A programação completa e as inscrições podem ser feitas no portalhttp://lasacufms.wix.com/sasms
Programa de Apoio a Eventos
O Programa de Apoio a Eventos (PAE) tem o objetivo de apoiar financeiramente eventos técnico-científicos em parceria com instituições de ciência e tecnologia e empresas sul-mato-grossenses. O PAE busca incentivar os pesquisadores a organizar eventos, como simpósios, congressos e encontros regionais, nacionais e internacionais, visando fortalecer os grupos de pesquisa e debater temas estratégicos que representem significativa contribuição científica, tecnológica, de inovação, social e cultural para o desenvolvimento do Estado de Mato Grosso do Sul.
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Fonte: Folha do MS
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