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Fundo Setorial Mineral dá prioridade a terras raras

13 de dezembro de 2012

No dia 10 de dezembro, o comitê gestor do Fundo Setorial Mineral (CT-Mineral), em reunião com especialistas do setor, avaliou a política de investimento na produção de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e

No dia 10 de dezembro, o comitê gestor do Fundo Setorial Mineral (CT-Mineral), em reunião com especialistas do setor, avaliou a política de investimento na produção de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 2013. Entre os pontos abordados, estão a priorização das terras-raras na aplicação do investimento por meio do resgate do potencial de produção brasileira, a criação do Centro Nacional de Políticas da Mineração e a previsão de investimento destinado à cadeia produtiva da indústria mineral. Um dos principais objetivos para 2013 será recuperar a qualificação do Brasil quando o assunto for terras-raras. “Pretendemos apoiar o desenvolvimento tecnológico de toda a cadeia produtiva. Nossa perspectiva é contar com R$ 20 milhões na secretaria para o fomento da cadeia do setor, que é estratégico para o ministério”, comentou o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Setec/MCTI), Alvaro Prata. O fundo setorial da área de mineração contará com R$ 6 milhões. Para o pesquisador do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem/MCTI) Paulo Sérgio Soares, o investimento é justificável por conta de sua importância estratégica: “O mercado mundial produz 150 mil t de óxido de terras-raras. Isso representa US$ 1,5 bilhão por ano. Mas o montante é pequeno comparado ao enorme potencial de produção”. As cidades de Catalão (GO), Araxá e Poços de Caldas (MG) e Pitinga (AM) foram citadas como as localidades brasileiras com maior potencial já descoberto. “De acordo com estudo “Usos e Aplicações de Terras Raras no Brasil: 2012-2030”, o coordenador do levantamento, Carlos Augusto Caldas Moraes, lembrou que existem 99 grupos de pesquisa e 47 instituições envolvidas com o tema em território nacional. “São 400 pesquisadores no total, sendo que 57% estão concentrados na região Sudeste”. O levantamento foi produzido pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE, organização social supervisionada pelo MCTI) a pedido da Setec. A publicação deve ser lançada neste ano.

 

Fonte: Brasil Mineral

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