Geólogo refaz pouso no local da descoberta de Carajás

6 de agosto de 2015

Após 48 anos do pouso em uma clareira da Serra Arqueada, que levou à descoberta de Carajás, o geólogo Breno Augusto dos Santos voltou ao local, revivendo o momento da descoberta. A viagem, também de helicópte

Após 48 anos do pouso em uma clareira da Serra Arqueada, que levou à descoberta de Carajás, o geólogo Breno Augusto dos Santos voltou ao local, revivendo o momento da descoberta. A viagem, também de helicóptero, fez parte de uma série de homenagens prestada pela Vale ao geólogo em comemoração aos 30 anos do primeiro embarque de minério de ferro extraído das jazidas de Carajás, em março de 1985.

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Desta vez, ao contrário do primeiro pouso, em que Breno tinha a companhia apenas do piloto do helicóptero, ele foi acompanhado da esposa, Yolanda dos Santos, do diretor de Operações Ferrosos Norte da Vale, Paulo Horta e de dois outros empregados da companhia que foram vencedores de um concurso promovido junto ao todos os funcionários do Sistema Norte da Vale.

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Segundo o geólogo, voltar ao local da descoberta significou emoção e reencontro. ”Carajás tem um significado muito grande para mim. É como um filho que você visita e percebe que está tendo sucesso. Fiquei pouco tempo afastado de Carajás e, mesmo depois de aposentado, voltei várias vezes. Por isso, não me sinto um estrangeiro, mas alguém que faz parte deste território. Tanto que espero que as minhas cinzas sejam jogadas entre as serras Norte e Sul. Isso está no meu testamento!”

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Indagado sobre como ele vê o futuro de Carajás, ele afirmou: “A economia mundial é sujeita a ciclos. Mas em termos de minério de ferro, Carajás é imbatível. Tem o que chamamos de robustez, que é o potencial de resistir, mesmo em períodos de crise. A robustez de Carajás está na qualidade do produto e na competência da Vale em trabalhar com minério de ferro”.

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Fonte: Brasil Mineral