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A Gerdau, maior produtora de aços longos das Américas, faturou R$ 71 milhões em 2012 com a venda de “restos” da produção, que sobram nos fornos da empresa após a fabricação de aço e ferro-gusa. Os chamados coprodutos permitiram ainda uma economia de R$ 5 milhões, ao serem usados em obras da própria sede da companhia, que teve lucro de R$ 143 milhões no trimestre passado.
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Conhecidos por “escória” ou “lama” de alto-forno e aciaria, os produtos são vendidos como insumo para a construção civil. “São usados em estradas, pavimentação, lastros ferroviários (foto ao lado), fundições e fabricação de cimento”, diz Enio Viterbo, diretor de saúde, segurança e meio ambiente da Gerdau. “Podem substituir o uso de brita ou cascalho na pavimentação”, explica.
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A Gerdau vendeu no Brasil, no ano passado, 2,4 milhões de toneladas de coprodutos. A companhia ampliou o nível de reaproveitamento dessas sobras para 80% e, segundo Viterbo, trabalha com a “possibilidade futura de resíduo zero”. A receita com a venda de coprodutos teve aumento de 6% em relação ao ano anterior, quando foi de R$ 67 milhões.
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Segundo o Instituto Aço Brasil, para cada tonelada de aço bruto produzido, são geradas mais de 600kg de coprodutos e resíduos. No Brasil, a média de reaproveitamento em 2011 foi de 80%, a mesma alcançada pela Gerdau.
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Naquele ano, as principais siderúrgicas brasileiras produziram 19,2 milhões de toneladas de coprodutos e resíduos e tiveram receita de R$ 393,8 milhões com a venda desse material. A maior parte foi usada para fabricação de cimento e como base de estradas.
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“Os coprodutos já são uma fonte de receita relevante para algumas empresas”, diz Cassius Cerqueira, gerente de coprodutos do Instituto Aço Brasil. “Mas, como 20% dos resíduos não é vendido, existe grande oportunidade de negócios. Firmamos um convênio com o DNIT e estamos fazendo reuniões com a ABNT para criar normas técnicas para a escória de aciaria beneficiada (ou açobrita), o que vai dar mais segurança para nossos cliente”, diz Cerqueira.
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Além da receita extra para as siderúrgicas, os coprodutos também representam uma economia para os clientes. Enquanto a tonelada de brita custa em média R$ 54, a açobrita – que pode substituí-la – sai por R$ 5 a tonelada. “Além disso, ela tem uma resistência maior. É um material muito usado no mundo, e estamos desenvolvendo esse mercado no Brasil”, afirma Cerqueira.
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“Há dois grandes benefícios na utilização dos coprodutos: o ganho ambiental e o custo competitivo. Os ganhos econômicos podem ser significativos se comparados às matérias-primas tradicionais, pela questão do custo”, diz Viterbo.
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Fonte: Economia IG
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