rnA Gerdau, líder na produção de aços longos nas Américas, reservou R$ 10,3 bilhões que serão investidos em várias frentes no período entre 2012 e 2016. Os recursos serão empregado
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A Gerdau, líder na produção de aços longos nas Américas, reservou R$ 10,3 bilhões que serão investidos em várias frentes no período entre 2012 e 2016. Os recursos serão empregados na continuidade dos investimentos em aços planos no Brasil, expansão da capacidade instalada de aços especiais no mercado interno e nos Estados Unidos, além da ampliação da produção de laminados na usina de Cosigua (RJ) e início da operação do laminador e da sinterização na Índia.
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Em Minas Gerais, a Açominas conta com duas injeções importantes: a ampliação da capacidade instalada do laminador de perfis estruturarias em 2011, subindo de 520 mil toneladas para 700 mil toneladas por ano, e a inauguração de um novo laminador de bobinas a quente, passando a fabricar aços planos no final de 2012.
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“As bobinas são utilizadas principalmente na indústria da construção civil, petrolífera, naval e de máquinas e implementos”, afirma André Gerdau Johannpeter, diretor presidente do conglomerado. Segundo maior fabricante de aço longo no mundo, o Grupo Gerdau se prepara também para iniciar a operação de um segundo laminador, com capacidade para produzir 1,1 milhão de toneladas de chapas grossas por ano. O equipamento deve ser implantado até 2013, na usina de Cosigua. Juntos, os dois laminadores exigirão desembolsos totais de R$ 2,4 bilhões.
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“O equipamento entrará em operação em 2013, inicialmente com capacidade instalada de 600 mil toneladas por ano, volume que será ampliado para 1,1 milhão de toneladas anuais em uma segunda etapa”, diz o diretor presidente. “Com esse investimento, a capacidade total de laminação da usina passará de 1,5 milhão para 2,1 milhões de toneladas por ano em 2013 e, na segunda etapa, atingirá 2,6 milhões de toneladas anuais”, detalha o diretor presidente.
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As usinas de Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, e a unidade de Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo, serão contempladas com investimentos na área de expansão. Na primeira será instalado um novo lingotamento contínuo e um novo forno de reaquecimento, os quais trarão ganhos de produtividade e de competitividade à usina. Em Mogi das Cruzes, será ampliada a capacidade de laminação de 216 mil para 276 mil toneladas por ano. “Ambos os investimentos serão realizados para atender à crescente demanda por aços especiais do mercado automotivo brasileiro”, ressalta Gerdau
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Já na Índia, será implantado um laminador de aços especiais e vergalhões. “Naquele país, a Gerdau dará início, em 2012, à operação de um laminador de aços especiais e vergalhões, com capacidade instalada de 300 mil toneladas, e de uma sinterização, além de dar continuidade à instalação de uma coqueria e realizar projetos na área de geração de energia”, informa.
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Usinas do grupo instaladas nos Estados Unidos também receberão aportes financeiros. Para se ter uma ideia, a capacidade instalada anual da usina Midlothian, no Texas, chegará a 1,8 milhão de toneladas de aço. Na mesma unidade também será ampliada a capacidade de produção de vergalhões, que saltará para 550 mil toneladas por ano.
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“Ambas as iniciativas entrarão em operação no ano de 2014. Também será inaugurado um novo forno de reaquecimento na usina Calvert City, no Kentucky, no final de 2012”, acrescenta. Nas usinas de aços especiais localizadas também nos Estados Unidos, a Gerdau está investindo em um programa de ampliação na unidade Monroe, em Michigan. “Com isso, a capacidade de produção anual de laminados nessa planta passará de 470 mil toneladas para 720 mil toneladas nos próximos anos”, afirma.
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Será instalado um novo lingotamento contínuo na usina St. Paul, Minnesota, ampliando sua capacidade instalada anual de 90 mil toneladas para 500 mil toneladas. “As demais usinas produtoras de aços especiais da Gerdau nos Estados Unidos, localizadas em Fort Smith, em Arkansas, e Jackson, em Michigan, também receberão investimentos para atender os clientes do setor automotivo e industrial”, completa.
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As extrações de minério de ferro da Gerdau, localizadas em Miguel Burnier, Várzea do Lopes e Gongo Soco, em Minas Gerais, serão brindadas com recursos de R$ 838 milhões para a instalação da segunda fase do seu projeto no setor de mineração. Com a nova fase, a capacidade instalada passará dos atuais 6,5 milhões de toneladas para 11,5 milhões de toneladas. “Esse aumento se dará com a entrada em operação da segunda unidade de tratamento de minério de ferro em Miguel Burnier”, explica Gerdau.
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O empreendimento envolve uma estrutura logística própria, com investimentos em transporte rodoviário para facilitar o escoamento da produção e a instalação de um sistema de correia de longa distância, com nove quilômetros de extensão, para o transporte da matéria-prima até a usina de Ouro Branco. Faz parte do investimento a implantação de um terminal ferroviário, que está na etapa final de estudos.
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“O conjunto de investimentos deverá ser concluído em 2014”, diz. A Gerdau encerrou o primeiro trimestre de 2012 com receita líquida de R$ 9,2 bilhões, um crescimento de 10% sobre igual intervalo do ano passado. As vendas consolidadas, de 4,7 milhões de toneladas, mantiveram-se estáveis se comparadas ao primeiro trimestre de 2011, sendo influenciadas positivamente pela maior demanda da construção civil no Brasil e dos setores industrial e de energia nos Estados Unidos. Por outro lado, no Brasil, as vendas foram impactadas pela menor demanda de aços especiais, decorrente da antecipação das compras durante o quarto trimestre de 2011, e pela redução das exportações a partir do país.
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Fonte: Valor Econômico
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