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Além de garantir a autossuficiência de minério de férreo para a Açominas até o fim deste ano, os investimentos da Gerdau no setor de mineração deverão gerar um excedente de até cinco milhões de toneladas anuais da matéria-prima para comercialização no mercado a partir de 2014.
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O volume equivale à diferença entre as 6,5 milhões de toneladas necessárias para o suprimento integral da usina de Ouro Branco (MG) e a produção estimada de 11,5 milhões de toneladas por ano no fim do período.
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“O que vai ser produzido extra, nós vamos comercializar”, disse André Gerdau Johannpeter, diretor-presidente do grupo siderúrgico, em teleconferência com jornalistas para comentar os resultados da companhia no primeiro trimestre.
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De acordo com ele, o projeto de “monetização” da produção excedente de minério de ferro em Minas Gerais continua em andamento e o número de potenciais parceiros para o negócio já foi reduzido. “Agora estamos na parte das visitas”, disse, sem especificar uma data para a definição do futuro sócio no negócio.
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Ontem à noite a Gerdau anunciou investimentos de R$ 838 milhões para ampliar a capacidade atual de produção de minério de ferro de 6,5 milhões de toneladas para 11,5 milhões de toneladas até 2014.
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O plano inclui uma segunda unidade de tratamento da matéria-prima na mina de Miguel Burnier (MG) e um sistema de logística com uma nova estrada, um terminal ferroviário ainda em definição e uma correia transportadora de nove quilômetros de extensão para levar o material até Ouro Branco.
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O alto custo das matérias-primas (minério de ferro, carvão metalúrgico e sucata) foi um dos fatores apontados pela Gerdau para a redução das margens no primeiro trimestre do ano. Conforme o grupo, a receita líquida consolidada cresceu 10% nos três meses ante igual período de 2011, para R$ 9,2 bilhões, mas a margem bruta recuou de 14% para 12% no período, enquanto a margem de lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações (Ebitda, na sigla em inglês) diminuiu de 13% para 11%.
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Fonte: Valor Econômico
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