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A Glencore, gigante mundial do mercado de commodities agrícolas e industriais, fechou acordo para adquirir participação de 28,5% na Mineração Caraíba por US$ 118,5 milhões.
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A empresa é uma mineradora de cobre situada na Bahia, com jazidas e mina do metal não ferroso em Jaguarari.
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Conforme os termos da operação, a Glencore comprou os 71,2 milhões de ações que pertenciam à Branford RJ Participações. Esta, por sua vez, é controlada pelo fundo de investimento em participações Atenas, cujo único cotista é a Aurizônia.
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Com a aquisição, a Glencore passa a ser o maior acionista da Caraíba, ao lado do grupo Anaconda, que também tem 28,25% do capital da empresa. Os demais acionistas são a Zinia Participações (25,75%) e os empregados, com 17,75%.
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A Branford vinha buscando um comprador para suas ações desde o ano passado. O Banco Fator assessorou a companhia nas negociações.
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O objetivo da Glencore é obter participação estratégica na Caraíba, empresa que foi fundada em 1969 e que fatura em torno de US$ 200 milhões por ano.
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Em 2010, a companhia teve receita líquida de R$ 401 milhões e lucro líquido de R$ 104,4 milhões. As demonstrações financeiras do ano passado ainda não foram divulgadas.
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Segundo fontes de mercado, a Glencore estaria conversando com os demais acionistas da Caraíba para adquirir uma fatia maior da empresa. A Caraíba confirmou ao que está negociando uma nova cota de ações com a Glencore. Segundo o Valor apurou, a estratégia da gigante multinacional é se tornar acionista majoritária na empresa brasileira.
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Embora as minas de cobre da Caraíba sejam de grande profundidade, a alta da commodity torna a empresa atrativa, disse um interlocutor a par das negociações, porque o preço do metal no mercado internacional – na faixa de US$ 8 mil a tonelada – torna a extração economicamente viável. A China é o maior consumidor mundial.
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No fim do ano passado, a Caraíba anunciou que planeja investir R$ 730 milhões em suas minas de cobre até 2025. A companhia também tem planos para diversificar sua produção e se tornar uma empresa polimetálica.
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A companhia começou as atividades em mina a céu aberto em 1980. Seis anos depois, passou para uma operação subterrânea, segundo informações da revista “Brasil Mineral”. Em 2007, inaugurou uma planta de oxidado.
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A produção da empresa gira em torno de 30 mil toneladas de cobre contido em concentrado – pouco mais de 25 mil do tipo sulfetado e quase 5 mil de oxidado.
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Fonte: Valor Econômico
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