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Goiás tem grande potencial para produção de terras-raras

15 de setembro de 2014

O geólogo e professor da Universidade de Brasília (UnB) Nilson Botelho defendeu mais investimentos em pesquisa mineral para terras-raras no nordeste de Goiás, durante palestra ministrada na quarta-feira (10), no Ministério

O geólogo e professor da Universidade de Brasília (UnB) Nilson Botelho defendeu mais investimentos em pesquisa mineral para terras-raras no nordeste de Goiás, durante palestra ministrada na quarta-feira (10), no Ministério de Minas e Energia (MME).

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“Nessa região, há uma concentração muito grande de granitos tipo-A, de onde podem ser retirados os elementos terras-raras”, explicou. Os elementos terras-raras têm amplo uso na fabricação de baterias para veículos elétricos, na fabricação de magnetos de turbinas eólicas, em telas LCD, e nas lâmpadas de LED, entre outras utilidades.

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Segundo Botelho, a região da Província Estanífera de Goiás vem se destacando pelo grande potencial para a produção desses elementos, principalmente para as terras-raras pesadas, associados aos granitos tipo-A. Na província, o Maciço Granítico Serra Dourada tem potencial equivalente a depósitos mundiais de grande importância, de acordo com Botelho. Nessa área, os as terras-raras são encontrados principalmente em granitos, mas também em outras formas de ocorrências e de concentrações, tais como aluviões, argilas adsorvidas, entre outros.

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Na Província Estanífera de Goiás, outras áreas são estudadas pela UnB, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e por algumas empresas, que constataram que há grandes concentrações desses elementos nos maciços de Pedra Branca e Mocambo.

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Investigações preliminares nesses locais indicam a existência dos mesmos processos concentradores de terras-raras, principalmente de elementos terras-raras pesados e ítrio, encontrados também em Serra Dourada. Segundo dados do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a região possui a maior concentração de áreas requeridas para elementos terras-raras, avançando até o sudeste de Tocantins.

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O Brasil é rico em terras-raras, que são 17 elementos químicos utilizados em tecnologias de ponta, como ímãs que aumentam a capacidade de geradores elétricos. Botelho afirmou que atualmente a China detém mais de 87% da produção de terras-raras e o Brasil é responsável por apenas 0,28% da explotação desses minérios. Segundo o palestrante, a partir de 2005, a disponibilidade dos elementos terras-raras no mundo se tornou mais crítica, pela falta de investimento dos países e sua dependência da China, que controla o mercado internacional.

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Segundo o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Álvaro Prata, vários países, inclusive o Brasil, estão investindo em pesquisa e produção desses elementos, com o objetivo de minimizar a dependência da produção chinesa.

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Na Universidade de Brasília, um grupo realiza pesquisas sobre granitos e mineralizações associados, com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), de acordo com Botelho. As informações são da Assessoria de Comunicação Social do Ministério de Minas e Energia.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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