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Governo e mineradora australiana alinham propostas para o desenvolvimento do Amapá

2 de março de 2015

Representantes da Beadell – empresa com sede na Austrália -, voltada para exploração e produção de ouro, que opera no Amapá, participaram de reunião com o governador Waldez Góes, nesta quinta-fe

Representantes da Beadell – empresa com sede na Austrália -, voltada para exploração e produção de ouro, que opera no Amapá, participaram de reunião com o governador Waldez Góes, nesta quinta-feira, 26, no Palácio do Setentrião. Durante o encontro, o grupo que tem como principal operação a Mina Tucano Gold no município de Pedra Branca do Amapari, apresentou propostas de pesquisa e infraestrutura para continuar gerando emprego no Estado.

Segundo os representantes da Beadell, a empresa está bem estabelecida no Estado e busca programas de melhorias. “Temos excelentes oportunidades para crescer. Temos áreas que podem resultar em novas reservas, projeto de mina-subterrânea. Também esperamos ter sucesso na exploração regional, mais afastada do campo, que vai fazer com que aumente nossa produção. Isso significa mais emprego e mais geração de impostos para o Amapá”, observou o diretor superintende da mineradora Luiz Adabi.

Para conquistar novos avanços, a empresa que mantém mais de 500 funcionários no Amapá, apresentou ao governador alguns desafios enfrentados. Segundo os representantes, o alto custo da geração de energia é um deles. “Hoje a Beadell funciona com geradores a diesel. São várias carretas de óleo para mantê-los funcionando”.

Outras barreiras pontuadas pelos empresários é o alto custo do transporte terrestre e demora na aprovação de algumas licenças de funcionamento, sobretudo na esfera federal.

A empresa aponta que, para conseguir a troca da matriz energética de geração a diesel para hidrelétrica, espera um alinhamento com a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). “A ideia é trazer energia de Porto Grande para Serra do Navio. A Beadell vai investir dinheiro para modernizar e queremos comprar energia da CEA. Isso é uma questão de custo-benefício”, ponderou.

Para os representantes, o impasse pode tornar inviável a operação da empresa, que hoje é planejada para 10, 15 anos e, nesse caso, poderia ser reduzida para 3 anos.

O governador Waldez Góes afirmou que uma das prioridades do Amapá é a estratégia de desenvolvimento. Ele destaca que o Brasil enfrenta uma pequena crise e o Amapá depende de mais de 70% da composição orçamentária das transferências federais. “Isso, portanto, nos exige primar pelas atividades existentes na economia do Estado e criar estrategicamente novas atividades para que seja ampliada essa fase produtiva de arrecadação”, ressaltou.

Góes reforça que o Estado está bem aparelhado para destravar e desburocratizar. “Na questão ambiental as regras não devem mudar. O Amapá e o Brasil têm uma boa legislação ambiental. Isso não impede de se produzir no Estado. Na expectativa ambiental tanto da empresa, quanto do Estado, a máxima é respeitar todas as regras. Não criar dificuldade para vender facilidade, cria-se um ambiente de confiança”, adiantou.

Em relação a energia, o governador se colocou a disposição para abrir o contato com a CEA. “Vou convidar representantes para fazer essa interlocução”, frisou.

Ainda durante o encontro, o governador disse que, em relação à problemática levantada pela empresa sobre as estradas, que elevam o custo do transporte, a solução pode ser a médio e longo prazo, uma vez que, as estradas federais dependem da União.

Para o governo federal, antes de começar a construção de uma nova estrada, que é o caso da BR- 210, a prioridade é a conclusão da BR-156, que corta o Amapá do Oiapoque a Laranjal do Jari. “O que a gente pode fazer nesse intervalo é o Estado se responsabilizar pela manutenção. Nos últimos dois anos basicamente não houve esse reparo”, explicou o governador.

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Fonte: Agência Amapá

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