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Governo firma acordo para atrair novos negócios ao Pará

16 de junho de 2014

O governo do Estado e a Galp Energia formalizaram, em Belém, um protocolo de novos negócios, com o objetivo de atrair fornecedores estratégicos para o Pará. A assinatura ocorreu na seda da Secretaria de Indústria, C

O governo do Estado e a Galp Energia formalizaram, em Belém, um protocolo de novos negócios, com o objetivo de atrair fornecedores estratégicos para o Pará. A assinatura ocorreu na seda da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), nesta sexta-feira, 13, e contou com a presença do administrador executivo da multinacional portuguesa, Carlos Manuel Pina. Pelo governo, assinou o protocolo a titular da Seicom, Maria Amélia Enríquez, acompanhada do adjunto da pasta, Rodrigo Garcia, que participa desde o início do processo de atração de novos investidores para o Pará.

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Resultado de uma missão de negócios empregada pelo Estado, o protocolo do Plano de Atração de Novos Negócios foi assinado três meses depois da visita de uma comitiva paraense à Portugal. A ideia é que, através da parceria com a iniciativa privada, a rede de investimentos e negócios cada vez mais se dê forma estratégica para o Pará. Com o protocolo, eles se comprometem a indicar fornecedores estratégicos para que o Pará, por meio da Seicom, faça a parte de atração desses fornecedores que hoje não estão no estado. Para isto, o governo empregará esforços em relação ao ambiente de negócios para que ele se implante.

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Sobre a importância deste acordo, Rodrigo Garcia explica: “É um dos compromissos da Seicom agregar valor à produção, adensar a cadeia produtiva. E entendemos que uma empresa ancora como a Galp – que tem a pretensão de plantar 60 mil hectares até o final de 2015, iniciando uma nova esmagadora em Tailândia (nordeste do Estado) – poderá nos ajudar neste processo, indicando quais são os fornecedores estratégicos que podem vir ao Pará ou prestar serviço para o Estado, ou agregar valor à produção”.

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A Galp é focada em biocombustível, porém há como se agregar valor à palma de outras formas, como na indústria alimentícia, cosméticos e biocombustível. Como o co-business da Galp é o biocombustível, a expectativa é de que ela poderá indicar outras empresas que venham agregar valor à produção paraense, como a da palma, por exemplo. O acordo inicia com a indicação de ao menos cinco “fornecedores críticos”. São chamados fornecedores críticos os fornecedores que são imprescindíveis para que a própria empresa funcione.

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“Para a Galp, esse acordo também é importante, pois uma vez que façamos a atração desses fornecedores críticos para o Pará, que ainda não existem no estado, eles, enquanto empresa, reduzem custos, pois não será mais necessário que se busque esses serviços fora do Pará. É uma via de mão dupla. E nós geramos, cada vez mais, emprego e renda aqui, ao conseguirmos introduzir novos produtos e serviços dentro do mercado paraense”, explica Garcia.

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A Galp Energia é a primeira empresa a assinar o Plano de Atração de Novos Negócios que está fora do setor mineral. A partir de agora, a atuação do plano se expande para o segmento do agronegócio. A perspectiva é de que ele alcance futuramente todos os setores da produção (agronegócio, mineração, indústria de transformação e outros).

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“Ninguém melhor do que a própria iniciativa privada para conhecer os elos da sua cadeia de fornecimento de produtos. Ela sabe quem são seus fornecedores e seus clientes. Cabe a nós, como política pública, viabilizar para que esses fornecedores indicados possam se implantar no estado e, assim, trazer desenvolvimento”, acrescenta o adjunto da Seicom.

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Oportunidade

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A Galp Energia é uma empresa portuguesa que tem parceria com a Petrobrás. Juntas, elas formaram a Belém Bioenergia. E ambas precisam do biocombustível limpo para sua produção. Neste cenário, o Pará é uma faixa geográfica privilegiada, tanto pelos aspectos de aptidão de solo quanto da variação climática, tornando-se uma zona muito propícia para o cultivo da palma, com produtividade altíssima. Expandir para 60 mil hectares e, até 2015, gerar mais de 6 mil empregos a partir da agricultura familiar, são alguns dos objetivos das multinacionais no estado.

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Para Maria Amélia Enríquez, o Pará tem todas as condições para se consolidar em um lugar de destaque na economia brasileira. “Você tem hoje condições de logística, de minérios e de áreas. Sem dúvidas, se realmente forem implantadas políticas públicas importantes e estruturantes, em duas ou três gerações o Pará vai ser um dos estados economicamente mais importantes do Brasil”, afirma, acrescentando que a principal missão da secretaria é desenvolver a base produtiva e a agregação de valor. “Nesse sentido, iniciativas como esta avançam na nossa história e criam boas perspectivas para a geração de emprego e renda para a população do estado”, conclui.

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Carlos Manuel Costa Pina, representante da empresa, também ressaltou a importância do acordo “É uma honra assinar esse protocolo com o Governo do Pará, através da Seicom. A Galp não está com expectativa de curto prazo, estamos com expectativa de parceria de longo prazo. Estamos trazendo objetos de investimentos que contribuem também com a geração de renda para a camada da população que estará no nosso objetivo também. Por isso, estou convencido de que vamos ter grandes oportunidades para as empresas que vamos ajudar a instalar aqui para o Pará, e será uma boa oportunidade de desenvolvimento para todos nós”, disse.

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Fonte: Agência Pará de Notícias

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