Governo inicia construção de nova usina de calcário em Rondônia

A construção dessa importante unidade industrial é fruto de um investimento de R$ 10,8 milhões, com recursos próprios do governo do Estado. A usina terá capacidade para produzir aproximadamente 400 mil toneladas de calcário por ano. O insumo é fundamental para melhorar a produtividade do solo e garantir a recuperação de pastagens degradadas, elevando a produção no campo sem necessidade de desmatar.

“Esse é um investimento considerado prioritário, pois vai resultar no aumento da renda de milhares de famílias de agricultores em todo o Estado. O governo do Estado tem um compromisso com a elevação da produção agrícola sem impactar no meio ambiente”, explica o governador Confúcio Moura. “Com a correção do solo, será possível recuperar as pastagens degradadas e agregar biomassa ao gado, melhorando a produtividade de leite e de carne, com resultados positivos para toda a cadeia produtiva do Estado”, conclui o governador.

A antiga usina de calcário existente em Pimenta Bueno tem mais de 30 anos de funcionamento e encontra-se defasada e com uma capacidade de produção muito reduzida. “Atualmente nossa capacidade produtiva gira em torno de 20 mil toneladas/ano”, Moisés Góes.

Ao contrário do que muitas vezes foi propagado no Estado, a qualidade do calcário de Rondônia não perde em nada para a do Mato Grosso. “Ao assumir a CMR, no início do governo Confúcio Moura, recebemos análises de calcário onde nosso PRNT estava em aproximadamente 70%; fizemos alguns ajustes técnicos e pequenos investimentos, na nossa última análise já chegamos a 85% de PRNT; a nova usina terá o que há de mais moderno no mercado, então nosso calcário chegará próximo a 100% de PRNT”, disse o presidente da CMR.

A reserva mineraria da CMR, onde se localiza a antiga usina e onde será construída a nova usina, segundo dados do estudo entregue ao Departamento Nacional de Proteção Mineral (DNPM), são de aproximadamente 220 milhões de toneladas de calcário.

Com a qualidade do calcário, já mencionada, e com a quantidade que passará a ser produzida Rondônia muda todo o seu panorama de produção de calcário. “Com a nova usina, o setor produtivo de Rondônia mudará tudo o que tivemos até hoje, reduziremos consideravelmente as despesas com o frete, pois agora, o grande e o pequeno produtor vão querer comprar calcário aqui em Rondônia. Nossa competitividade com os outros mercados passará a ser muito maior. O governador Confúcio está tendo uma visão similar a que teve o ex-governador Jorge Teixeira há 30 anos quando construiu a antiga usina que agora será substituída”, finalizou Moisés Góes.

Há ainda a previsão para a construção de a uma segunda usina em 2013, com recursos do Programa Integrado de Desenvolvimento e Inclusão Socioeconômica do Estado de Rondônia (PIDISE), que já está em fase de licitação. Juntas, as duas usinas serão capazes de produzir aproximadamente 800 mil toneladas por ano.