Governo libera mineradoras na Gandarela
3 de agosto de 2012
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Cinco mineradoras de pequeno porte foram liberadas para avançar com seus projetos de mineração na área em que está sendo criado o Parque Nacional da Serra da Gandarela, na região metropolitana de Belo Horizonte. Com o aval, as empresas poderão concretizar projetos que somam R$ 190 milhões e devem gerar 780 empregos diretos e 1.760 indiretos.
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A liberação veio em ofício assinado ontem pelo secretatário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Adriano Magalhães, e enviado para a Subsecretaria de Regularização Ambiental Integrada. As mineradoras que se beneficiaram com as medidas foram a Ferro Puro, que prevê investimentos de R$ 40 milhões para exploração de minério de ferro, a Pedreira Um, que vai investir R$ 45 milhões para exploração de brita, a Mundo Mineral, que tem projeto de R$ 70 milhões, a Jaguar Mining, com projeto de R$ 25 milhões para exploração de ouro, e a Morgan Mineradora, que pretende investir R$ 10 milhões para exploração de limonita.
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As autorizações foram concedidas após as conclusões dos estudos realizados por um grupo de trabalho (GT2) formado pela Secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), ONGs, Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra) e pelo Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio). Alguns limites previstos para o Parque Nacional da Serra do Gandarela foram revistos para excluir da área de preservação as atividades de exploração.
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“Acho que chegamos a um bom termo entre a preservação ambiental e o incentivo à atividade econômica”, sintetizou Magalhães. O diretor do Sindiextra, Willer Pos, comemorou a medida. “Os projetos já estavam todos engatilhados e esses investimentos já devem sair no próximo ano. Tudo mantendo uma enorme área de preservação”, disse.
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Para Mário Douglas, coordenador regional do ICMBio, “o ideal seria a preservação total da área. Mas estamos num momento em que é preciso apresentar modelos que conciliem preservação e desenvolvimento”.
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Fonte: O Tempo