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Grupo Anglo American completa 100 anos no mundo

13 de outubro de 2017

Em 2017, o Grupo Anglo American completa 100 anos de fundação, marco que está sendo celebrado em todos os países onde a empresa atua

Em 2017, o Grupo Anglo American completa 100 anos de fundação, marco que está sendo celebrado em todos os países onde a empresa atua. No Brasil, não é diferente. Além dos empregados, as comunidades de Conceição do Mato Dentro (MG), onde está a mina e a usina do Sistema Minas-Rio, e de Barro Alto e Niquelândia (GO), onde ficam as operações de ferroníquel, também participam do centenário, que inclui até sessões de cinema ao ar livre para a população.
 
No Brasil, o início das comemorações do centenário se deu durante a Exposição Internacional de Mineração (EXPOSIBRAM), no mês de setembro, em Belo Horizonte (MG). Na oportunidade, Ruben Fernandes, presidente da Anglo American no Brasil, convidou o público a imaginar a mineração do futuro. “Se nos propomos a olhar rapidamente para trás é para ter a certeza que podemos olhar pra frente, usar o aprendizado e experiência para caminhar rumo ao futuro. O convite que esta celebração nos faz é à imaginação. Imagine a mineração que você quer ver no futuro. Imagine tecnologias que garantam operações mais seguras e sem impactos ambientais.”,  pontuou.
 
Explorando o tema, o estande da empresa na EXPOSIBRAM trouxe um grande painel interativo convidado o público a imaginar esse futuro e a conhecer melhor a história da companhia e a própria atividade mineradora. Além da África do Sul, onde a história da empresa começou, a Anglo American opera em países como o Chile, Austrália, Canadá e, claro, o Brasil, onde atua há 44 anos.
 
Cinema ao Luar
 
Nas comunidades, o aniversário de 100 anos está sendo lembrado em eventos especiais, que começaram na primeira semana de outubro em Minas Gerais e Goiás. A Anglo American leva às praças públicas de Conceição do Mato Dentro, Barro Alto e Niquelândia sessões de cinema regadas a muita pipoca. Nos dias 7 e 8 de outubro, foi a vez de Conceição do Mato Dentro. A sessão contou também com a exibição de um curta-metragem sobre a história de vida dos moradores locais e a relação com a região. Os moradores de Barro Alto e Niquelândia também terão sessões especiais de cinema ao ar livre, em datas ainda a confirmar.
 
A história do Grupo
 
A história da Anglo American começou em 1917 com uma mina de ouro em Joanesburgo, na África do Sul, fundada por Sir Ernest Oppenheimer. Na década de 30, a empresa descobriu como utilizar diamantes de baixa qualidade em equipamentos de perfuração e começou a construir sua sede na África do Sul.  Na década seguinte, o Grupo expandiu sua atuação para o negócio de carvão, o que contribui para  a independência energética sul-africana.
 
Nos anos seguintes, o Grupo seguiu com investimentos em pesquisa e tecnologia, diversificando cada vez mais seus negócios de mineração. Em 1973, a Anglo American chegou ao Brasil com um escritório no Rio de Janeiro, considerado o primeiro passo de uma nova estratégia de negócio, que levaria futuramente às operações de ouro, níquel, nióbio, fosfatos e minério de ferro no país.
 
Em 1999, a Anglo American África do Sul se uniu à Minorco para formar a Anglo American plc, com ações listadas na Bolsa de Londres. No mesmo ano, o Grupo entrou para o Índice FTSE 100, marcando o começo de um capítulo global significativo e mantendo, ao mesmo tempo, uma presença relevante na África do Sul.
 
No ano 2000, a empresa foi pioneira em adotar uma política de prevenção da infecção pelo HIV, assegurando a confidencialidade, rejeitando o teste pré-emprego e outras formas de discriminação dos portadores do vírus.  No ano seguinte, o Grupo se tornou um dos signatários fundadores dos 10 Princípios para Mineração e Desenvolvimento Sustentável do Conselho de Mineração e Metais, uma medida com o intuito de reforçar seu compromisso com a geração de valor duradouro para as comunidades onde está inserida.
 
Atualmente,  a Anglo American produz cerca de 16 milhões de toneladas de minério de ferro por ano no Brasil. A produção se dá por meio do Minas-Rio, empreendimento que está em fase de ramp-up e que possui capacidade para 26,5 milhões de toneladas de produção. A empresa produz, ainda, cerca 45 mil toneladas de ferroníquel com duas operações no estado de Goiás (Barro Alto e Niquelândia).
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