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Grupo de pesquisa visita mineração em Congonhas

27 de agosto de 2014

O grupo de pesquisa ‘Mineração e desenvolvimento sustentável’, coordenado pelo professor Romeu Thomé, realizou no último sábado (23) uma visita guiada à mina de minério de ferro da V

O grupo de pesquisa ‘Mineração e desenvolvimento sustentável’, coordenado pelo professor Romeu Thomé, realizou no último sábado (23) uma visita guiada à mina de minério de ferro da Vale, em Congonhas-MG. A iniciativa foi da mestranda Monike Valent Silva Borges.

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Além dos integrantes do grupo, a atividade contou com a participação de professores e alunos do mestrado em Direito Ambiental e acompanhantes interessados pela temática.

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Visita

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O grupo foi recepcionado com um belo e farto café da manhã seguido de uma apresentação sobre a missão da empresa, o processo de recuperação de áreas degradadas, o trabalho social e as parcerias desenvolvidas com a comunidade. Depois da apresentação, o grupo seguiu para o centro da mina para conhecer o processo de extração do minério de ferro e os equipamentos ‘fora de estradas’ que são utilizados.

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Em seguida o grupo foi conduzido para conhecer as ruínas da Fábrica de Ferro Patriótica, a mais antiga forja do Brasil, montada em 1812 com equipamentos vindos da Inglaterra. Inicialmente ela foi operada pelos escravos, produzindo enxadas, marretas, ferraduras, pregos dentre outras ferramentas.

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Em 1938, as ruínas foram tombadas pelo IPHAN, passando por um processo de conservação mantido pela própria Vale. “A floresta preservada ao redor do monumento histórico contrasta com a paisagem insólita da mineração. A visita foi encerrada com um delicioso almoço oferecido pela Vale”, relatou o professor Luiz Chaves, coordenador do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da Escola.

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Impactos e recuperação

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Durante a visita, foram destacados os impactos socioambientais da atividade minerária, sobretudo os positivos, como a recuperação de áreas degradadas, a preservação de sítios de valor cultural e os projetos de educação ambiental desenvolvidos pela empresa na cidade de Congonhas e região.

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Para o coordenador de relacionamentos da Vale, Wandercy Miranda, as visitas são importantes para a sociedade “conhecer o que a empresa faz e como faz”.  “É o momento de esclarecer muitas dúvidas sobre a mineração já que existe muita resistência sobre a questão”, afirmou.

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O professor Romeu Thomé, por sua vez, lembrou que a mineração é uma atividade de substancial relevância para a economia brasileira. “O país é titular de uma das maiores reservas minerais do planeta. Além disso, os recursos minerais configuram-se como matéria prima essencial para a produção de inúmeros bens de consumo úteis e necessários ao ser humano”, destacou.

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Por outro lado, de acordo com o professor, os significativos impactos negativos ao meio ambiente são característicos da atividade de exploração mineral. “A partir dessa perspectiva, o grupo de pesquisa analisa a efetividade das normas jurídicas que têm como escopo harmonizar o crescimento econômico e a proteção das garantias socioambientais. O intuito foi enriquecer os aspectos teóricos desenvolvidos no decorrer das atividades acadêmicas com a percepção concreta extraída da visita de campo”, explicou.

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Já o pró-reitor de pós-graduação, Kiwonghi Bazawu, ficou impressionado com a responsabilidade socioambiental da empresa. Segundo ele, as grandes mineradoras desempenham um importante papel social.

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Por fim, o grupo de pesquisa agradeceu à equipe comandada pelo Sr. Wandercy Miranda, pela calorosa acolhida e atenção durante toda a visita.

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Confira abaixo depoimentos de participantes

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“Infelizmente o tempo foi pouco, gostaria de conhecer mais os trabalhos externos, pois a minha dissertação é sobre a mineração. De todo modo, valeu muito a visita. Vejo que de alguma maneira eles estão tentando fazer a parte socioambiental, embora o processo de recuperação de área não seja fácil”, Monike Borges, mestranda da Dom Helder Câmara.

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“É importante a gente ter essa visão de como tudo isso funciona. Sem dúvida, os impactos negativos e positivos da mineração atingem todas as áreas da sociedade, comércio, indústria, educação, cultura, natureza…”, Lucas Lage, mestrando Dom Helder Câmara.

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“A visão que se tem na área em atividade é de uma terra atingida por uma bomba atômica. A natureza, apesar de generosa, jamais conseguirá se recuperar depois da mineração. Infelizmente, esse é uma cicatriz que ficará para sempre”, professor Luiz Chaves, coordenador do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ).

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Fonte: Redação

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