Guia de boas práticas em áreas cársticas
16 de agosto de 2016
A SBE, a Votorantim Cimentos e a RBMA lançaram o Guias de Boas Práticas Ambientais na Mineração de Calcário em Áreas Cársticas e o Plano de Gestão Territorial Sustentável
Com o objetivo de divulgar para a sociedade boas práticas ambientais e gestão sustentável de territórios, a Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE), a Votorantim Cimentos e a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) lançaram dois documentos que são resultado de cinco anos de colaboração conjunta entre as entidades e a empresa através de um programa de cooperação técnica: o Guias de Boas Práticas Ambientais na Mineração de Calcário em Áreas Cársticas e o Plano de Gestão Territorial Sustentável.
O lançamento foi feito em seminário realizado no auditório da Cetesb, em São Paulo, que reuniu representantes do governo paulista, de entidades empresariais e organizações ligadas à questão ambiental.
De acordo com Álvaro Lorenz, Diretor Técnico Global da Votorantim Cimentos, “as duas publicações didáticas representam os produtos mais importantes desenvolvidos em cinco anos de parceria e uma contribuição para a sociedade como um todo, com o compartilhamento de informações e boas práticas que podem ser replicadas também por outras empresas”.
O Guia de Práticas Ambientais na Mineração de Calcário em Áreas Cársticas, que traz orientações sobre a conservação de cavernas (70% das cavernas se desenvolvem em áreas com presença de calcário) busca disponibilizar para a sociedade informações “sobre os ambientes cársticos, sua importância ecológica e evolutiva e as boas práticas do setor, muitas vezes desconhecidas, contribuindo para conscientizar profissionais da mineração sobre a importância desses ambientes e sua vulnerabilidade”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Espeleologia, Marcelo Rasteiro. A publicação está direcionada principalmente para cimenteiras e mineradoras de calcário.
Já o Plano de Gestão Territorial Sustentável procura atender a uma lacuna no mercado em relação ao tema valorização de ativos ambientais. “A caracterização de ativos contribui para a avaliação de eventuais projetos sociais e ambientais a serem desenvolvidos. Este é um modelo inédito de plano que pode contribuir com avanços conceituais e metodológicos sobre o planejamento e gestão de patrimônio territorial de empresas de setores como mineração, silvicultura, agropecuária, energia, entre outros”, disse o presidente da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, Clayton Lino.
O PGTS considerou como base dois exemplos de boas práticas desenvolvidas pela Votorantim Cimentos em Ribeirão Grande (SP) e Laranjeiras (SE). De acordo com a empresa, o levantamento nestas áreas permitiu identificar “importantes remanescentes de Mata Atlântica e manguezais, centenas de nascentes e cavernas a serem conservadas, e um rico patrimônio arqueológico, histórico e cultural.
Brasil Mineral