A empresa britânica Horizonte Minerals, que está desenvolvendo no Brasil o projeto de níquel de Araguaia, no Pará, pretende dar início à implantação da mina em 2016. Jeremy Martin, presidente da
A empresa britânica Horizonte Minerals, que está desenvolvendo no Brasil o projeto de níquel de Araguaia, no Pará, pretende dar início à implantação da mina em 2016. Jeremy Martin, presidente da Horizonte, afirmou ao Valor que está atualmente negociando com empresas de consultoria de engenharia e mineração para que possam concluir em 2015 o estudo de viabilidade que vai anteceder o início da construção.
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Paralelamente, Martin afirmou que vai entrar em contato com bancos brasileiros sobre o financiamento do projeto. A Horizonte estima um investimento de US$ 580 milhões na mina, que poderá produzir 18 mil toneladas de níquel concentrado por ano. A vida útil do projeto Araguaia foi estimada em 25 anos.
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“Chegaremos ao mercado em um momento interessante para o níquel”, disse o executivo. O metal terminou o ano passado com alta de 10% na bolsa de metais de Londres (LME, na sigla em inglês), a US$ 15 mil a tonelada. O preço foi impulsionado pela proibição da exportação de minérios na Indonésia, o que reduziu a oferta global do tanto da laterita (minério de níquel) como do concentrado.
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“O mercado de níquel continuará bom daqui para frente. Para os próximos anos, esperase preços entre US$ 20 mil e US$ 22 mil por tonelada. Queremos colocar o projeto em funcionamento o quanto antes para maximizar nossa exposição ao mercado com um bom preço”, acrescentou.
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Em 2015, esperase uma situação de déficit no mercado global de níquel. Os analistas Tom Price e Joel Crane, do Morgan Stanley, dizem que os estoques chineses de laterita estão diminuindo. E acrescentam que o desenvolvimento de projetos de beneficiamento do minério de níquel na Indonésia está mais lento do que se esperava. O país proibiu as exportações do insumo justamente para desenvolver os demais elos da cadeia produtiva, com fundições e metalúrgicas.
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Embora a Horizonte esteja considerando a possibilidade de desenvolver o projeto com um sócio, a ideia de Martin é de manter a operação sob seu controle. “Queremos nós mesmos comandar a operação”, afirmou. O projeto Araguaia é o principal da companhia no momento, afirmou.
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A mina da Horizonte está localizada ao lado de uma outra mina de níquel, com tamanho semelhante, que pertence à Glencore. O material das duas empresas faz parte de uma mesma reserva mineral, segundo Martin, que foi descoberta pela Xstrata. A Horizonte comprou sua parte e a Glencore passou a sua quando se uniu à Xstrata, em 2012. No entanto, diferentemente da Horizonte, o grupo suíço ainda não deu início ao desenvolvimento de um projeto no local.
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Em dezembro, durante apresentação a investidores, executivos da Glencore afirmaram que a mina de Araguaia entre os ativos com “oportunidade de desinvestimento”, ao lado de outro projeto de níquel na Costa do Marfim e de duas minas subterrâneas na Austrália.
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Fonte: Valor Econômico
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