O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e o setor mineral consideram que 2023 foi um ano de importantes conquistas. Entre os destaques elencados pelo diretor-presidente do IBRAM, Raul Jungmann, estão:
* o avanço da Agenda ESG da Mineração do Brasil e da reputação setorial;
* o engajamento do setor mineral com as questões climáticas e a proteção e desenvolvimento sustentável da Amazônia;
* a constituição de um Conselho Consultivo Socioambiental para o IBRAM com personalidades ligadas ao tema;
* o reconhecimento da mineração como fundamental para políticas públicas voltadas ao desenvolvimento; a nomeação do Instituto para integrar o CNDI – Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial e também para participar do Comitê Técnico da Indústria de Baixo Carbono;
* a inserção da mineração como agente fundamental no Plano de Transição Ecológica do governo federal;
* a criação da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável no Congresso Nacional;
* o aumento da representatividade internacional do IBRAM;
* aperfeiçoamentos da legislação, normas legais, da fiscalização e do controle sobre a cadeia ilegal de ouro;
* o sucesso registrado na EXPOSIBRAM 2023 e na 1ª Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias;
* o lançamento do projeto de descarbonização do setor mineral;
* a realização do 3º inventário de Gases de Efeito Estufa;
* a participação do IBRAM na COP28 para reforçar o compromisso setorial para minimizar efeitos negativos das mudanças climáticas e defender a expansão da produção de minerais críticos para a transição energética.
O evento organizado na sede do Instituto, em Brasília, neste dia 29 de novembro, contou com mais de 150 convidados, entre CEOs e gestores de mineradoras, integrantes do Conselho Diretor do IBRAM, parlamentares, entre outros.
Segundo Jungmann, o Brasil, suas autoridades, seus cidadãos precisam passar a enxergar com mais clareza os pontos positivos da indústria da mineração para seu dia a dia e para seu futuro sustentável. “Se queremos legar um futuro melhor para as futuras gerações, a mineração é um agente a serviço desse propósito”, afirmou, lembrando do compromisso setorial com o desenvolvimento sustentável da Amazônia, região que está no centro da questão climática mundial. O IBRAM mostra com sua atuação, em diversas frentes, que age para fortalecer a posição da mineração como instrumento gerador de múltiplos benefícios para a sociedade brasileira, para a economia do país, para a qualidade de vida das pessoas.
Desafios a superar
O dirigente também pontuou alguns dos principais desafios no caminho da expansão sustentável do setor, como as taxas estaduais e municipais de fiscalização (TFRMs) e a PEC 45 – reforma tributária. A PEC cria contribuição para fundos estaduais de infraestrutura e sujeita a mineração à tributação do Imposto Seletivo. São todas medidas que elevam sobremaneira os custos para as empresas mineradoras, prejudicam o ambiente competitivo e ameaçam os novos investimentos no setor.
Segundo Jungmann, em 2024 o IBRAM seguirá atuando para superar esses obstáculos em alinhamento com os interesses das mineradoras associadas. Ele também mencionou que o Instituto vai realizar a segunda edição da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias no ano que vem. A primeira edição acaba de ser premiada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje).
Clique aqui e acesse a cobertura fotográfica do evento.
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