rnO Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br) lançou na noite de hoje (2/4) a “7ª Edição das Informações e Análises da Economia Mine
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É possível ter acesso a dados referentes ao total da produção mineral brasileira anual comercializada, ranking dos principais minérios (por quantidade e produção), variação da Produção Mineral, dados de comércio exterior, principais substâncias minerais importadas e exportadas, volume de royalties arrecadados, variação de preço de minérios e estimativas de investimentos para o setor mineral entre 2012 e 2016.
Cada capítulo do trabalho desenvolvido pelo IBRAM corresponde a um bem mineral. São eles: Agregados para a Construção Civil, Bauxita, Caulim, Cobre, Estanho, Ferro, Fosfato/Potássio/Fertilizantes, Manganês, Nióbio, Níquel, Ouro, Urânio e Zinco. O capítulo Brasil corresponde às informações consolidadas para a economia mineral brasileira.
Entre os dados apurados pelo IBRAM está o aumento na arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), o royalty da mineração. Em 2012, a arrecadação da CFEM alcançou novo recorde de R$ 1,832 bilhão. Em 2011, a arrecadação já havia sido significativa com R$ 1,540 bilhão, ou seja, 42,8% superior à de 2010, que foi de R$ 1,078 bilhão.
Outro ponto importante é que, embora a balança comercial aponte uma queda no valor das exportações, isso ocorreu por conta do pico nos preços das commodities no ano de 2011. Após o grande salto de 2011, o ano de 2012 foi de ajustes naturais nos preços e, por conta disso, a média ficou abaixo do ano anterior e a produção mineral brasileira passou de US$ 53 bilhões para US$ 51 bilhões.
A proposta da publicação lançada pelo IBRAM é organizar um banco de dados, capaz de comprovar com números os benefícios oferecidos pela Mineração à economia brasileira e sua contribuição à sociedade civil.
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Informe Mineral
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O Informe Mineral apresenta também dados referentes à evolução da quantidade de requerimentos protocolados, de relatórios finais de pesquisa aprovados e de títulos minerários emitidos de 2010 a 2012. Quando comparadas as quantidades de documentos emitidos em 2012 em relação a 2011, observa-se uma diminuição de 23,3% dos requerimentos de pesquisa protocolados, 54,8% das autorizações de pesquisa outorgadas, 5,4% dos relatórios de pesquisa aprovados e 26,5% dos registros de extração.
– Confira algumas informações referentes ao relatório do IBRAM, de acordo com o grupo mineral:
Agregados da Construção Civil
Os Agregados, basicamente Areia e Pedra Britada, são as substâncias mais consumidas no Brasil. Em 14 anos, a demanda por agregados da construção civil partiu de 460 milhões de toneladas (1997) para 673 milhões de toneladas (2011). O crescimento da demanda foi de 82,3%, correspondente a um CAGR (Compound Annual Growth Rate) de 6,8% a.a. O setor foi um dos poucos que não sentiu o impacto das crises internacionais de 2008/9 e 2011/12.
Bauxita
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de Bauxita, com 31 milhões de toneladas em 2011. A produção vem crescendo ao longo dos anos, assim como o preço, que passou de US$ 25,40 / tonelada (2010) para US$ 43,75 / tonelada (2011). Isso representa um aumento de 72%. A exportação também cresceu de 6.789 mil toneladas em 2010 para 6.887 em 2011. Até novembro de 2012 as exportações somaram 6.860 mil toneladas.
Caulim
Aproximadamente 6,2% de todo o Caulim produzido no mundo é brasileiro. No ano de 2011 foram produzidas no País aproximadamente 2,05 milhões de toneladas. As reservas brasileiras são de altíssima qualidade (alvura e pureza).
Cobre
A produção de Cobre brasileira cresceu, entre os anos de 2012 e 2013, de 450 para 480 mil toneladas. A tendência de consumo global também é crescente, especialmente por conta do processo de urbanização acelerado dos países em desenvolvimento, principalmente da China.
Estanho
Aproximadamente 12% da produção mundial de Estanho está concentrada no Brasil. No ano de 2011 as exportações, que apresentaram queda em 2010, tiveram uma retomada. Isso aconteceu porque os Estados Unidos, que são o principal destino das exportações brasileiras, anteciparam suas compras.
Minério de Ferro
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de Minério de Ferro e é esperado acréscimo de 122% na produção até 2016, por conta de projetos que entraram em operação no último ano. A demanda chinesa está em constante crescimento e o Brasil, segundo estimativas, está preparado para atender esse mercado. Até o ano de 2020, a China precisará importar do Brasil 400 milhões de toneladas/ano. As maiores empresas produtoras no Brasil são a Vale S.A. (84,52%), CSN (5,45%), Samarco (6,29%), MMX (2,03%) e Usiminas (1,71%). Os principais estados produtores do Brasil são Minas Gerais (67%) e Pará (29,3%).
Fertilizantes
As mineradoras fornecedoras de Fertilizantes estão com projetos promissores na área de Potássio e estima-se que, até 2016, haja um crescimento de 700% na capacidade produtiva. Esse empenho busca tornar o Brasil menos dependente da importação de Fertilizantes e a garantir, com investimentos na área, segurança necessária ao suprimento de matérias primas, além de contribuir para a geração de empregos.
Manganês
O Brasil é o sexto maior produtor de Minério de Manganês, com 2,95 milhões de toneladas em 2011. O país é superavitário na Balança comercial de Manganês: em 2011, o valor do saldo (exportações menos importações) foi de US$ 304 milhões FOB. Cerca de 90% de todo o Manganês produzido é utilizado em siderúrgicas.
Nióbio
A produção de Nióbio brasileira bateu novo recorde: 92,06% do total mundial e está em crescimento devido ao aquecimento do mercado de ferroligas. O Brasil detém as maiores reservas mundiais e 90% das exportações são de Ferro-Nióbio. Em 2011, o total exportado foi de 70.009 toneladas, o que gerou ao País uma receita de US$ 1,8 bilhão.
Níquel
A produção brasileira de Níquel cresceu 15,5% no ano de 2011, passando de 108.983 mil toneladas/ano (2010) para 124.983 mil toneladas/ano (2011). Os principais estados produtores são Bahia (68%), Goiás (22%) e Minas Gerais (10%).
Ouro
O incremento do poder aquisitivo das classes C e D está ampliando o consumo de ouro no Brasil. As reservas de Ouro lavráveis no Brasil alcançam 2,6 mil toneladas, o que corresponde a 5% das reservas mundiais do Minério. O Ouro foi uma das commodities em que o preço se manteve alto mesmo durante a crise, e continua sendo um dos principais ativos financeiros. A produção cresceu 13,7% em 2011, passando de 58 toneladas (2010) para 66 toneladas (2011).
Urânio
O principal estado brasileiro produtor de Urânio é a Bahia, que responde por 100% da produção. A INB (Indústrias Nucleares do Brasil) iniciará, em breve, a extração do mineral em Santa Quitéria (CE), em uma mina com capacidade de produção de 1.600 toneladas, permitindo a exportação de mais de 1000 toneladas excedentes.
Zinco
As reservas medidas e indicadas de Zinco no Brasil alcançam 6,5 milhões de toneladas sendo que a maior parte está concentrada no estado de Minas Gerais. O País produziu 12.400 mil toneladas em 2011, 400 mil a mais do que no ano anterior.
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Fonte: Redação
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