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IBRAM promove diálogo sobre mudança climática

3 de outubro de 2014

O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br) sediou nos dias 24 e 25 de setembro, em Brasília (DF), a 2ª Oficina: “Diálogo com o setor privado sobre Adaptação

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O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br) sediou nos dias 24 e 25 de setembro, em Brasília (DF), a 2ª Oficina: “Diálogo com o setor privado sobre Adaptação à Mudança do Clima no Brasil”. Promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a reunião contou com a presença de representantes do governo e do setor produtivo, que compartilharam dados relativos ao clima e suas tendências e debateram estratégias de adaptação às mudanças climáticas.

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Estiveram presentes representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, da Agência Nacional de Águas (ANA), do Instituto Nacional de Pesquisas (INPE), da consultoria ICF International, da CNI e do IBRAM.

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Durante o encontro, que teve como objetivo buscar um denominador comum entre o setor produtivo e o governo em relação às ações de adaptação, foram apresentados estudos e trabalhos que cada organização tem desenvolvido na área de mudanças climáticas e seus impactos em diversos setores, como saúde, agricultura, infraestrutura, recursos hídricos e biodiversidade. Essas contribuições estão sendo utilizadas para a elaboração do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima. 

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A partir dos modelos apresentados pela pesquisadora do INPE Sin Chan Chou, que demonstram possíveis variações de temperatura, regime de chuvas devido às mudanças no clima, os participantes debateram como utilizar essas informações para o plano nacional.

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De acordo com o analista Ambiental do MMA, Pedro Christ, o plano está sendo elaborado com base em fatos e complementado por um estudo desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas, além de dados sobre as melhores práticas desenvolvidas em outros países.

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A representante da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, Natalie Unterstell, frisou que a adaptação dessas práticas gera benefícios econômicos e destacou alternativas de adequação à mudança climática no Brasil, como, por exemplo, a adaptação em função do nível de emissão de poluentes.

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Para o especialista em Recursos Hídricos da ANA, Alexandre Resende Tofeti, “é preciso que haja uma mudança de pensamento, onde a economia deve estar inserida no ecossistema”, afirmou.

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Em seguida, representantes do MMA apresentaram os impactos da mudança climática na zona costeira e na biodiversidade. “Um aumento no nível do mar de apenas 70 cm provocaria um grave desastre que afetaria quilômetros adentro do continente”, destacou Márcia Oliveira, participante  da Força Tarefa de Zona Costeira do Ministério do Meio Ambiente. Segundo trabalho apresentado acerca deste tema, ela declarou que “embora seja uma região relevante do ponto de vista de aspectos sociais e econômicos, é uma zona de vulnerabilidade física e social, devido à baixa capacidade de adaptação”.

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Além disso, os representantes do MMA apresentaram um panorama sobre os demais setores como Saúde, Agricultura, Desastres e Infraestrutura, tratando também de subtemas como Segurança Alimentar e Nutricional e Mortalidade e suas potenciais resiliências.

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Um estudo sobre riscos climáticos, que dá suporte à estratégia da CNI no âmbito da adaptação à mudança climática, foi apresentado pelo gestor da ICF International, Pedro Amaral. De acordo com a consultoria, uma inundação em área costeira, devido ao aumento do nível do mar, afetaria de maneira direta e indireta importantes setores da indústria, o acesso aos recursos hídricos e mesmo a infraestrutura do país, como portos e ferrovias, dificultando a exportação de diversos bens.

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A Gerente de Assuntos Ambientais do IBRAM, Cláudia Salles, destacou a importância do evento para o IBRAM, para a indústria e para o governo: “é um rica oportunidade para compartilhar experiências”. O Coordenador de Rede de Recursos Hídricos da CNI, Percy Soares, reforça a opinião de Cláudia, que lembrou a centralidade do diálogo para construção do Plano Nacional de Adaptação. “Os estudos aqui apresentados, já bastante detalhados, são fundamentais para a elaboração de um plano consistente”, ressaltou.

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Durante a reunião, frisou-se o tema lembrando que o assunto também foi tratado recentemente na Assembleia Geral da ONU pela Presidenta Dilma Rousseff, em Nova York. O objetivo da  indústria é colaborar com a Política Nacional sobre Mudança do Clima e com as negociações para a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP-20, a ser realizada em dezembro de 2014, em Lima (Peru).

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Representantes do setor produtivo e governamental participam da 2ª Oficina: “Diálogo com o setor privado sobre Adaptação à Mudança do Clima no Brasil”. Crédito: Divulgação/IBRAM

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Fonte: IBRAM – Profissionais do Texto

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