A Senadora Kátia Abreu (PSD-TO), deputados federais, empresários, diretores e conselheiros do IBRAM reuniram-se na noite de 3 de abril na sede do IBRAM, em Brasília, para debater questões relacionadas ao setor mineral, que atravessa situação delicada.rn
Senadora Kátia Abreu (PSD – TO) e José Fernando Coura, Diretor- Presidente do IBRAM rn
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Participaram os deputados Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG), Eduardo Sciarra (PSD-PR), Marcos Montes Cordeiro (PSD-MG), Guilherme Campos (PSD-SP) e Irajá Abreu (PSD-TO), o Diretor-Executivo de Fertilizantes e Carvão da Vale S.A., Roger Downey, os conselheiros do IBRAM Salma Ferrari (Vale S.A.) e Edmundo Mercer (MBR), os diretores do Grupo Bandeirantes de Comunicação, Evandro Guimarães e Caio Luiz de Carvalho, e os integrantes da Diretoria do Instituto: o Diretor-Presidente, José Fernando Coura, o Diretor de Assuntos Minerários, Marcelo Ribeiro Tunes, o Diretor de Assuntos Institucionais, Walter Alvarenga, o Diretor Administrativo Financeiro, Ary Pedreira, e o Diretor de Assuntos Ambientais, Rinaldo Mancin.
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Na pauta da reunião estiveram vários assuntos, como a discussão em torno da mudança na legislação dos portos, que afeta diretamente os projetos minerais espalhados pelo Brasil.
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O tema “fertilizantes” ocupou boa parte da agenda, uma vez que a produção nacional é pífia diante da necessidade dos produtores rurais. Para incrementar esta produção e reduzir a dependência das importações, a indústria de minérios utilizados e sua fabricação (caso do fosfato e potássio) precisa de medidas legais, como redução da carga tributária e de custos de operação.
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Outro ponto do encontro foi a expectativa dos parlamentares e do setor produtivo sobre o envio, pelo Poder Executivo, do projeto que trata sobre o novo Código Mineral.
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Fernando Coura fez uma explanação sobre a realidade do setor mineral que apresenta estrangulamento de vários projetos e da capacidade de investimento e geração de emprego e renda. Segundo ele, o Brasil precisa urgentemente retomar as ações de apoio à indústria da mineração. “O Brasil está perdendo participação expressiva na produção mundial de minérios. O setor é responsável por boa parte do saldo positivo da balança comercial e, por este e outros motivos, é um imprescindível agente econômico. Atravessamos um dos nossos piores momentos”, resumiu.
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O dirigente do IBRAM ainda comentou reportagem do jornal Valor Econômico de 2 de abril que demonstra que cerca de 120 projetos de mineração estão em suspensão por decisão unilateral do governo federal, uma lacuna de investimento para o País de cerca de R$ 20 bilhões, já que as autorizações para operação de tais projetos estão emperradas na burocracia estatal sem aparente justificativa.
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Declarações do Ministro de Minas e Energia, feitas na tarde de 3 de abril, apontam que o objetivo do governo é interromper os cerca de 120 processos que estavam na etapa de liberação da portaria de lavra e licitá-los. Tais afirmações podem significar mudança nas regras para o setor mineral.
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À noite, Fernando Coura reafirmou aos parlamentares o que havia dito à imprensa horas antes: “nós vivemos em um estado democrático de direito, onde os contratos são e serão respeitados”, quando foi apoiado pelos presentes. Fernando Coura reforçou o posicionamento da indústria mineral nesta questão: “as concessões das lavras já pedidas são um ‘direito adquirido’ das empresas e não podem ser objeto de licitação. Tenho plena convicção de que as medidas do novo código não vão ferir a segurança jurídica no setor.”
Da esquerda para a direita – Deputado Guilherme Campos (PSD-SP), Caio Carvalho (Grupo Bandeirantes de Comunicação), Deputado Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG) e o Conselheiro do IBRAM, Edmundo Mercer.
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A Senadora Kátia Abreu disse que ficou sensibilizada com a situação relatada por Fernando Coura e se comprometeu a estudar com maior profundidade os assuntos apresentados pela indústria da mineração, representada pelo IBRAM, no que foi imediatamente apoiada pela bancada do PSD presente à reunião, bem como o Deputado Vasconcellos, do PR.
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Parlamentares debatem situação da indústria mineral
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Os diretores do Grupo Bandeirantes de Comunicação demonstraram perplexidade com os assuntos relatados pelo dirigente do IBRAM e informaram que tais temas deverão ser abordados nos programas jornalísticos do grupo.
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Rinaldo Mancin (Diretor de Assuntos Ambientais do IBRAM), Walter Alvarenga (Diretor de Assuntos Institucionais do IBRAM), Caio Carvalho (Diretor do Grupo Bandeirantes de Comunicação), Salma Torres (Conselheira do IBRAM).
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