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Impactos do pacote chinês só serão sentidos no Brasil em 2013, diz AEB

11 de setembro de 2012

rnSÃO PAULO – O anúncio do governo chinês de um pacote de US$ 150 bilhões de investimentos em infraestrutura para os próximos anos — principalmente em rodovias e ferrovias — ainda deve ser melho

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SÃO PAULO – O anúncio do governo chinês de um pacote de US$ 150 bilhões de investimentos em infraestrutura para os próximos anos — principalmente em rodovias e ferrovias — ainda deve ser melhor desenvolvido para que seja possível estimar o impacto que ele pode ter no Brasil, de acordo com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

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Sem prazo para o início das obras, o pacote anunciado por Pequim é, por enquanto, apenas uma sinalização ao mercado, segundo presidente em exercício da associação, José Augusto de Castro. “É como o pacote de R$ 133 bilhões para o setor anunciado pela [presidente] Dilma Rousseff no mês passado. A soma é grande, mas será diluída por muitos anos. O que se tem agora de concreto, no caso chinês, é uma leve oscilação em alguns mercados de commodities. Ainda é muito cedo para prever”, afirmou.

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De certo, José Augusto de Castro estima que a maior demanda chinesa por minério de ferro e aço, base dos projetos de infraestrutura, vai ter um efeito duplo para o Brasil no médio prazo. “Pode ajudar a aumentar o preço do minério e do aço, que vem caindo neste ano. Também aumenta o volume da nossa exportação. Mas o fato é que neste ano vai haver efeito zero. Até as obras começarem, o mercado sentir o efeito, e isso passar para preço e volume, o impacto só será sentido no ano que vem.”

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O pacote é uma maneira de o governo chinês fomentar a mudança no perfil da economia, segundo Castro. Aos poucos, o modelo fortemente centrado no mercado externo vai dando lugar ao maior ritmo da atividade doméstica. “As exportações já não apresentam o mesmo desempenho. O mundo está comprando menos e os chineses precisam continuar crescendo a taxas elevadas e criando empregos.”

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Divulgada nesta segunda-feira, a balança comercial chinesa de 12 meses encerrados em agosto mostra desaceleração do comércio exterior do país. No período as exportações cresceram a taxa de 2,7%, enquanto as importações apresentaram recuo de 2,6%, a primeira contração de um mês sem feriados desde o fim de 2009.

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Fonte: Valor Econômico

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