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Incentivos já não pesam tanto

28 de maio de 2013

Os incentivos fiscais não são mais a principal ferramenta para o Estado atrair novos aportes. O modelo de gestão, a localização estratégica e a mão de obra disponível em Minas se tornaram os mai

Os incentivos fiscais não são mais a principal ferramenta para o Estado atrair novos aportes. O modelo de gestão, a localização estratégica e a mão de obra disponível em Minas se tornaram os maiores atrativos para investidores. Além disso, a segurança jurídica das negociações é outro fator que tem colaborado para a chegada de novos empreendimentos.

“Temos observado que, cada vez mais, os empresários valorizam a governança e o modelo de gestão do Estado. Soma-se a isso a localização geográfica e o capital humano disponível. A questão dos incentivos fiscais é complementar e tem que ser vista caso a caso”, afirma a presidente do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), Mônica Neves Cordeiro.

Segundo ela, o que está fazendo Minas se destacar na atração de empresas é a forma como os investidores são tratados e a segurança jurídica das negociações e dos contratos. “ este conjunto de fatores que está pesando nas decisões dos investidores”, ressalta Mônica Cordeiro.

A presidente do Indi, órgão subordinado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), explica que o instituto é o executor de parte do trabalho de atração de investimentos para o Estado. “Atrair um aporte é uma ação do Estado. O Indi atua estruturando as parcerias necessárias com outras secretarias e órgãos ligados ao aporte”, pontua.

Protocolos – Até abril deste ano, já foram firmados 35 protocolos de intenções, somando R$ 9,54 bilhões, com a geração de 12,7 mil empregos diretos e 18,2 mil indiretos. Em todo o exercício passado foram assinados 165 documentos, totalizando R$ 17,5 bilhões, com a abertura de 27,4 mil postos de trabalho diretos e 40,6 mil indiretos.

A projeção é fechar 2013 com um total de R$ 14 bilhões em novos investimentos formalizados, mas o número deve ser maior, tendo em vista o que já foi acertado até o momento. Por outro lado, a projeção deste ano (R$ 14 bilhões) é cerca de 18% menor do que o montante que o Estado formalizou através de protocolos de intenções em 2012, quando o montante alcançou R$ 17,5 bilhões.

“O ano está mais ‘agitado’ do que esperávamos. Os protocolos assinados neste exercício envolvem um número maior de empreendimentos, mas com valores menores, o que é importante e do nosso interesse, porque já mostra a diversificação destes investimentos”, analisa Mônica Cordeiro.

Mônica Cordeiro destaca a segurança jurídica na negociação

Acompanhamento – Ela lembra que, como o próprio nome diz, o protocolo formaliza uma intenção, e, por isso, o Indi acompanha a carteira de projetos particularmente em dois estágios: o início da implantação e das operações. “Há projetos que são cancelados e saem da carteira, mas o número de protocolos é significativo, porque representa o final de um processo intenso de negociação e o investidor não chega a este estágio se não quer investir”, destaca.
Se por um lado o modelo de gestão, a localização geográfica, o capital humano e a segurança jurídica das negociações atraem investidores para o Estado, a logística para o escoamento da produção é o maior entrave, acrescenta a presidente do Indi. “Todos estes modais que ainda não operam da maneira que gostaríamos são um obstáculo”, conclui a presidente do instituto mineiro.

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Fonte: Diário do Comércio

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