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As produtoras brasileiras de aços planos deverão divulgar “resultados fracos no segundo trimestre, similares ou piores que no primeiro trimestre”, disse o presidente do Instituto Nacional de Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro.
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Segundo ele, a continuidade da alta das matérias-primas e dos custos da energia, a demanda doméstica mais lenta, a persistência nas importações de bens com aço contido e o recorde de alta da capacidade ociosa do setor siderúrgico no Brasil pressionam as margens de lucros das companhias, incluindo Usiminas, CSN e as operações brasileiras da ArcelorMittal.
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“As margens de lucro das produtoras de aços planos hoje estão abaixo de 10%, comparado com 30% a 34% entre 2007 e 2008, antes da crise”, disse Loureiro à Dow Jones Newswires. As margens da Usiminas hoje estão menores que as da CSN, cujas operações de minério de ferro são grandes e oferecem margens maiores que o aço, acrescentou o executivo.
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A Usiminas, a maior produtora brasileira de aços planos, com mais de 9,5 milhões de toneladas métricas por ano de aço bruto de capacidade, registrou prejuízo líquido de R$ 37 milhões (US$ 18,13 milhões) no primeiro trimestre, sua primeira perda em dois anos, com alta de custos e queda de receitas em um ambiente de mercado desafiador. O presidente da companhia, Julian Eguren, disse a jornalistas no mês passado que a Usiminas retornaria ao lucro, depois dos recentes investimentos em modernização e do direcionamento para o corte de custos, mas isso poderia não ocorrer este ano.
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A CSN, principal concorrente da Usiminas, teve lucro de R$ 93 milhões no primeiro trimestre, uma queda de 85% em relação aos três primeiros meses de 2011.
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A ArcelorMittal divulgou lucro líquido atribuído aos acionistas de US$ 11 milhões no primeiro trimestre, contra US$ 1,07 bilhão um ano antes, principalmente devido a margens menores e a taxação diferenciada um ano antes.
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O problema relativo ao setor siderúrgico no Brasil está enraizado no “custo Brasil”, com taxas altas e problemas de infraestrutura, o que foi exacerbado recentemente pela volatilidade da moeda, segundo Loureiro. O mercado local de aços planos, incluindo as importações, cresceu apenas 1,6% entre 2007 e 2008 segundo o Inda, devido a maciças importações de bens contendo aço. Essas compras mais que dobraram no período, atingindo o equivalente a 5 milhões de toneladas por ano de aço, frisou Loureiro.
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Essa importação indireta de aço no Brasil na forma de carros e máquinas – hoje, um de cada quatro carros vendidos no Brasil é importado – forçou as siderúrgicas brasileiras a cortar produção ou cancelar programas de expansão, disse Loureiro.
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“Cerca de 25% da capacidade de produção de aços planos brasileira está ociosa hoje, e chega a 30% em alguns produtos, como placas de aço”, disse o presidente do Inda.
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Historicamente, o Brasil nunca teve uma capacidade ociosa de mais de 5% porque sempre exportou o excedente produzido. Agora, não consegue exportar tão facilmente por causa da apreciação do real nos últimos anos e dos custos da energia, que quadruplicaram na última década, de acordo com Loureiro. A situação é agravada pela desaceleração da economia do país.
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Olhando para o terceiro trimestre, os esforços das usinas em elevar os preços domésticos dos aços planos entre 5% e 8% no segundo semestre não vão cobrir as perdas relacionadas ao câmbio. O enfraquecimento do real nas últimas semanas oferece apenas um “espaço para respirar” para as usinas tentarem recuperar suas margens, segundo Loureiro. De acordo com relatório de hoje do Barclays Capital, os aumentos propostos no preço do aço devem compensar levemente as altas recentes dos custos em dólar, incluindo o carvão de coque importado.
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Fonte: Valor Econômico
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