Indenização mais alta deve convencer elétricas hoje
3 de dezembro de 2012
rnEsta segunda-feira é decisiva para o governo federal conseguir reduzir a conta de energia elétrica no Brasil em 2013. As maiores empresas que possuem ativos que vencem entre 2015 e 2017 marcaram suas assembleias de acionistas para dec
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Esta segunda-feira é decisiva para o governo federal conseguir reduzir a conta de energia elétrica no Brasil em 2013. As maiores empresas que possuem ativos que vencem entre 2015 e 2017 marcaram suas assembleias de acionistas para decidir pela renovação – ou não – dos contratos de concessão segundo os novos valores estabelecidos pelo poder concedente.
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O ministério de Minas e Energia e da Fazenda deram uma última cartada no final da semana que deve elevar o valor de indenizações e, extra oficialmente, sabe-se que em cerca de 50%, podendo chegar a até R$ 32 bilhões.
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A Eletrobras, Cesp, Emae e Cteep são as principais elétricas que decidem seu futuro hoje. Como a primeira é controlada pela União, é certo que aceite a renovação, enquanto as demais ainda se manifestaram contra os valores apresentados, mas isso, antes da elevação da indenização.
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Um indicador de que o aumento da indenização poderá levar à aceitação das elétricas foi dado pela paranaense Copel, que acertou a renovação dos ativos de transmissão, onde possui direito a indenização e a não renovação dos contratos de geração, onde as usinas já foram amortizadas. A catarinense Celesc afirmou ter entrado na justiça para tentar barrar a data da assinatura dos novos contratos, marcado para amanhã. Autoridades do setor como a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Aneel minimizaram a não adesão das duas companhias e disseram que essas usinas serão relicitadas quando os contratos terminarem. O único leilão de energia ocorrerá no dia 14 de dezembro com 525 projetos.
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Fonte: DCI