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Indústria extrativa, governo e academia discutem impacto ambiental do setor

8 de dezembro de 2014

Recuperação de áreas degradadas e reutilização de recursos naturais, além da necessidade do fortalecimento de políticas ambientais são algumas das propostas.rnComo as Indústrias Extrativa

Recuperação de áreas degradadas e reutilização de recursos naturais, além da necessidade do fortalecimento de políticas ambientais são algumas das propostas.

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Como as Indústrias Extrativas – que utilizam recursos naturais não-renováveis – podem ser sustentáveis? Esta foi a questão principal da sessão interativa paralela Preservar a biodiversidade e os recursos hídricos.

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Rinaldo César Mancin, diretor de Assuntos Ambientais do Instituto Brasileiro de Mineração –IBRAM (www.ibram.org.br), moderou a sessão e citou como exemplo de recuperação de áreas degradadas o Parque do Ibirapuera, em São Paulo. “Hoje o Ibirapuera é o mais importante parque urbano da cidade, mas já foi área de mineração”, explicou.

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Segundo James Allen, da Fauna e Flora International, “a biodiversidade não deve ser somente assunto de interesse do departamento de Meio Ambiente, mas de todos os departamentos da empresa, para possibilitar uma mudança geral na cultura”, afirmou.

Também participaram da sessão paralela os palestrantes Joshua Fisher, da Universidade de Columbia; Ray Victurine, da Wildlife Conservation Society; Josimar Moreira, do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) e Albino Garcia Choque, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Mineração da Bolívia. A sessão foi realizada no segundo dia de evento, após a plenária Proteger o meio ambiente, com especial atenção para o uso sustentável dos recursos marinhos, florestas e ecossistemas.

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O público presente à sessão participou ativamente das discussões sobre o tema da preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos. A professora Maria José Salon lembrou que a mineração, apesar de utilizar grande quantidade de água em suas operações, também é o setor que mais reutiliza esse o recurso natural.

O participante Silvano Andrade, falou sobre a experiência da empresa que preside, a Mineração Rio do Norte que extrai a bauxita na Amazônia numa área de proteção ambiental, no estado do Pará. “Trabalhamos numa área protegida há 35 anos e financiamos o Instituto Chico Mendes nas atividades de conservação da floresta. O Instituto também nos fiscaliza e, para a empresa, esta é uma operação de muita simbiose”, disse.

No final da sessão todos os palestrantes falaram sobre as suas expectativas para o futuro das indústrias extrativas e a construção de uma agenda win-win onde todos ganhem: empresas, governos e comunidades.

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Fonte: Pnud

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