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Fábricas mineiras abrem as portas para a qualificação profissional. Apenas o Senai deve fechar o ano com 160 mil trabalhadores matriculados, mas há cursos em vários setores
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Dos fornos das padarias à pintura automotiva em larga escala, a indústria de Minas Gerais conclui até dezembro o maior programa de formação, qualificação e aperfeiçoamento de mão de obra que o setor já promoveu para enfrentar a concorrência no próprio quintal e com os produtos importados. O treinamento dos profissionais de nível superior é também intenso entre programas de estágio e trainees, a despeito do crescimento modesto da economia brasileira. Além da corrida forçada das empresas atrás dos trabalhadores, com e sem experiência, é no cenário de morno desempenho que elas mais precisam buscar resultados para não deixarem de atender pedidos à frente, se as expectativas positivas de expansão do país se confirmarem a partir de 2013.
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Exemplo clássico dessa marca histórica dos programas de formação e aperfeiçoamento de mão de obra na indústria mineira, o polo moveleiro de Ubá, na Zona da Mata, já vinha trabalhando com perspectiva de aumento de vendas de 5% neste ano. O fôlego não só supera as apostas para a evolução do Produto Interno Bruto (PIB, a soma da produção de bens e serviços no país) em 2012, como também no ano que vem, na casa de 3% a 3,5%. A evolução rápida dos equipamentos e um déficit de 2 mil trabalhadores nas fábricas acelerou a oferta de cursos profissionais, principalmente nas médias empresas, conta Michel Pires, dono da Modecor e presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (Intersind).
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“Quem passou pelos treinamentos não fica sem emprego. A escassez de mão de obra, tanto aquela qualificada quanto os trabalhadores sem especialização, nos deixa um universo de vagas abertas que equivale a 7% do quadro de 35 mil empregados do setor (ao todo, 300 fábricas)”, afirma Pires. Na indústria da panificação, a estimativa é de 5 mil oportunidades à espera de candidatos em todo o estado, das quais 1,7 mil na Grande Belo Horizonte, onde a Amipão – sindicação e associação mineira do setor – quer encerrar o ano com 800 novos trabalhadores qualificados, cerca de uma centena a mais na comparação com 2011. “Vivemos o reflexo da crise de mão de obra enfrentada pelas empresas, o que leva o foco do treinamento para gente nova na área, seja de nível técnico, seja de ensino superior”, afirma Juliana Durães, gerente geral da Amipão.
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Principal termômetro do rumo que a qualificação de mão de obra tomou na indústria, as escolas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Minas funcionam com o número máximo de alunos que podem abrigar, informa Edmar Alcântara, gerente de Educação Profissional da instituição. As 130 mil matrículas registradas desde janeiro bateram recorde, representando 30% acima de 2011, e devem chegar a dezembro num volume global do ano de 160 mil pessoas qualificadas. Esse universo inclui de aprendizes aos técnicos em mais de 80 áreas de formação, da mineração à indústria de transformação, construção civil e os prestadores de serviços à indústria. Estudos recentes do Senai nacional indicam que a indústria precisará de 7,2 milhões de técnicos até 2015, dos quais 777,5 mil em Minas.
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Produtividade e custos “Qualificação não significa condição só para produzir mais. É também necessária para melhora da produtividade das fábricas, a inovação e a redução de custos na encruzilhada que a indústria se vê na concorrência internacional”, diz Edmar Alcântara. Outro indicador que despontou é o tempo mais longo que o trabalhador tem dedicado a sua qualificação, hoje entre seis e sete meses, mais que o dobro do usual. No rastro do crescimento da construção civil, a filial mineira da ThyssenKrupp Elevadores é uma das empresas que se antecipam à demanda de serviços desde que o mercado se recuperou da crise financeira mundial de 2008, observa Paulo Ferrari, gerente da empresa no estado.
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A companhia criou um programa de formação profissional gratuita de eletromecânicos de manutenção de elevadores em Belo Horizonte, absorvendo 18 dos 20 trabalhadores da primeira turma formada em convênio com o Senai-MG. Neste ano, dos 25 alunos diplomados, 14 foram admitidos e em três meses novas contratações serão feitas, antes mesmo da abertura do terceiro grupo. “A formação do trabalhador é complementada com treinamentos e reciclagem interna. A empresa não pode correr riscos, uma vez que já temos, hoje, entregas programadas até 2014”, conta Paulo Ferrari.
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Fonte: Estado de Minas
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