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Indústria surpreende e cresce 1,7%, maior variação desde 2010

5 de junho de 2013

Após um início de ano fraco para a produção, o PIB industrial surpreendeu com alta de 1,7% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o último trimestre de 2011. Efeitos estatísticos e meto

Após um início de ano fraco para a produção, o PIB industrial surpreendeu com alta de 1,7% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o último trimestre de 2011. Efeitos estatísticos e metodológicos podem estar por trás do resultado, mas entidades industriais receberam a notícia com algum otimismo.

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“Não diria que é uma recuperação, mas foi um resultado positivo. Embora seja cedo para dizer, pode ser um indício de que comece a melhorar nos próximos meses”, disse Rogério César de Souza, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

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O crescimento no primeiro trimestre foi considerado “uma surpresa positiva” pela Confederação Nacional da Indústria. “Não fosse o desempenho industrial, o PIB teria queda no primeiro trimestre”, aponta a CNI.

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A confederação lembra, no entanto, que “a indústria manteve-se praticamente estagnada na comparação com o mesmo período do ano passado”.

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Dentro do PIB industrial, o segmento da indústria da transformação avançou 1,9%. No mesmo período, a produção do setor, medida pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF), também divulgada esta semana pelo IBGE, recuou 0,5%.

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“Pode ter havido alguma influência dos ajustes sazonais”, disse Rafael Bacciotti, analista da consultoria Tendências, que recebeu os dados sem entusiasmo e estuda rever para baixo a previsão de alta de 1,3% na produção este ano. “Não há sinal positivo. Ainda há acúmulo de estoques; a recuperação se dará apenas no segundo semestre.”

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Como a indústria teve desempenho ruim em 2011, a base de comparação foi fraca, o que pode ter impulsionado o resultado no primeiro trimestre de 2012. O PIB da indústria da transformação veio de três quedas seguidas na comparação com o trimestre anterior: -0,3% no segundo trimestre de 2011; -1,8% no terceiro, e -2,2% no quarto trimestre. “Este avanço de 1,9% não compensou a queda acumulada. Não dá para afirmar com clareza que a indústria começa a se recuperar”, disse Souza.

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O IBGE credita a discrepância entre o avanço no PIB e o resultado da produção industrial apontada pela PIM-PF às diferenças metodológicas.

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Resultados. “Dentro da transformação, o que puxou para baixo foi a indústria automotiva, com destaque para caminhões e ônibus, que tiveram paralisação para reestruturação e isso afetou os investimentos. Além disso, a produção de máquinas e equipamentos como um todo também caiu”, disse Rebeca Palis, gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE. Na direção oposta, evitaram uma queda maior a boa performance de eletrodomésticos das linhas brancas e marrom, além de cimento e minerais não metálicos. “Foram duas coisas que tiveram incentivos do governo. Os eletrodomésticos da linha branca e marrom tiveram redução de IPI. Cimento e materiais não metálicos são os insumos da construção civil.” / COLABOROU EDUARDO CUCOLO

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Fonte: Estadão

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