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Industriais fazem coro por redução no custo de energia

26 de novembro de 2012

rnFiesp e Firjan retomam campanha por energia mais barata, mas, desta vez, em discurso afinado com o governorn rnO setor industrial entra em cena para reforçar o discurso do governo em defesa da Medida Provisória (MP) 579, que prop

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Fiesp e Firjan retomam campanha por energia mais barata, mas, desta vez, em discurso afinado com o governo

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O setor industrial entra em cena para reforçar o discurso do governo em defesa da Medida Provisória (MP) 579, que propõe a renovação antecipada das concessões do setor elétrico em troca da redução nos custos de geração e transmissão de energia. A iniciativa é liderada
pelas Federações das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan).

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Em anúncio veiculado nos principais jornais, na última sexta-feira (23), a Fiesp e a Firjan iniciaram ataques a “algumas poucas empresas  estatais” que resistem em aceitar as condições de renovação das concessões de energia — um recado direto a estatais como Cesp e a Cemig.

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Segundo as entidades, está havendo um lobby para que deputados e senadores não aprovem a MP, o que visa interesse de poucos.

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“Estas estatais não deveriam estar pressionando nada, porque estão há cinquenta e seis anos com esses ativos e cobram a amortização de investimentos que foram feitos na década de 60”, afirma o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

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Pelos cálculos das entidades,a redução média de 20,2% na tarifa de energia, obtida com a renovação das concessões, injetará R$ 24 bilhões na economia e aumentará a competitividade da indústria brasileira.

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A mobilização das entidades em favor do governo veio no momento em que se aproxima o encerramento do prazo (em 4 de dezembro) para que as concessionárias do setor, cujos cont ratos vencem ent re 2015 e  2017, digam se aceitam manter as concessões.

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Sentindo-se isolada diante do bombardeio de investidores e das empresas do setor, Dilma cobrou apoio das indústrias, que vinham permanecendo em silêncio desde a edição da MP em setembro. Para interlocutores, Dilma demonstrou-se satisfeita com a ação das entidades.

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Industriais

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A resposta de Paulo Skaf veio com a reformulação da mesma campanha de mídia lançada no ano passado para pressionar o governo a promover nova rodada de  licitações do  setor. O
tom crítico da época deu lugar ao apoio ao governo como estratégia para capitalizar a iniciativa de redução do custo de energia após o fim dos contratos de concessões.

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Por outro lado, a posição assumida pela Fiesp e Firjan não é unanimidade entre os associados da Fiesp. Alguns consideram a defesa à MP prematura demais, uma vez que ainda não há garantias de que a redução do custo de energia beneficie os grandes conglomerados industriais que priorizam compra de energia no mercado livre. Há receios de que a operacionalização da redução da energia no mercado cativo acabe promovendo um efeito contrário de aumento do custo de energia no mercado livre.

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“A posição da Fiesp representa os interesses de 80% dos seus associados, mas não está afinada com os interesses de grandes industriais que compram parte da energia que usam no mercado livre”, afirma a fonte.

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Fonte: Brasil Econômico

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