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Indústrias: investimentos privados avançam para o interior do estado

19 de dezembro de 2013

Entre 2007 e 2013, a Bahia contabilizou 954 empresas implantadas, ampliadas ou em implantação. Dessas, 565, ou 59%, estão no interior do estado. O dado é da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineraç&

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Entre 2007 e 2013, a Bahia contabilizou 954 empresas implantadas, ampliadas ou em implantação. Dessas, 565, ou 59%, estão no interior do estado. O dado é da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do estado (SICM). “E não estamos nem contando cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS)”, lembra o superintendente de atrações de investimentos, Paulo Guimarães.

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Ele dá outro número animador para o interior do estado: “No mesmo período, foram 188 mil empregos gerados na Bahia, cerca de 100 mil deles fora da RMS”. O número representa 68% do total. O percentual é um pouco maior que o de empresas instaladas porque, geralmente, as indústrias montadas na capital são mais automatizadas e precisam de menos mão de obra.

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Entre os principais avanços pelo interior do estado, Guimarães destaca a consolidação do setor eólico na região da Chapada Diamantina e o crescimento da agroindústria no Sudoeste do estado. “O município de Jaborandi tem a maior produtividade de leite do mundo. A Leite Verde, que produz a marca Leitíssimo, tinha uma produção de 11,5 mil litros por hectare/ano. Aqui, já triplicaram: 34 mil litros por hectare/ano”, comemorou o superintendente.

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Ele frisa também a importância da mineração em Maracás (onde irá começar a extração de vanádio) e em Ipiaú (níquel). Ainda sobre os avanços, o superintendente cita o estaleiro Foz do Paraguaçu, que em 2014 começará a fabricar navios para a Petrobras.

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Por fim, mas não menos importante, há o polo de bebidas de Alagoinhas. “A água de lá é uma maravilha, então, todas as indústrias de bebidas estão se instalando por lá.”. No município já foram intaladas fábricas da Itaipava, Schincariol (Brasil Kirin) e São Miguel (Goob).

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Setores

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Além de bem distribuídas pelo estado, as indústrias instaladas na Bahia nesse período também são diversificadas no que diz respeito aos setores industriais. É o que afirma Emerson Leal, diretor-presidente da Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic). “É bem distribuído, não tem um setor que sobressai”, constata.

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Para exemplificar, Emerson Leal cita o polo automotivo, fortalecido com a vinda da Jac Motors, a cadeia produtiva da energia eólica e a própria produção petroquímica. “Acho que o ano de 2013 foi muito bom, porque implantamos 14 empresas, temos outras 80 em implantação e 75 se comprometeram a se instalar aqui no ano que vem”, anunciou. Os investimentos privados, segundo ele, somaram R$ 5,6 bilhões no ano e geraram 1.556 novos postos de trabalho.

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“No último trimestre, o crescimento industrial da Bahia foi maior do que o de Pernambuco e Ceará juntos. E também foi maior que o crescimento de Minas Gerais e São Paulo, individualmente”, destacou Leal.

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A Sudic vende terrenos próprios a preços subsidiados para as empresas que apresentarem projetos considerados relevantes para o estado. Além disso, Leal cita como vantagens de se instalar na Bahia “a boa infraestrutura e a mão de obra qualificada”.

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Sobre esse último aspecto, Paulo Guimarães, da SICM, cita a multiplicação de cursos tecnológicos, universidades públicas e cursos do Senai. “O Cimatec da Bahia é o maior e o mais importante do Brasil nos setores automotivo, eletrônico, polímeros e energias renováveis”, enumerou.

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Ele cita ainda o dado mais recente do Ministério da Indústria, Comércio e Mineração, que aponta a Bahia como o quarto destino do Brasil em investimentos estrangeiros, e o primeiro em investimentos chineses. “O governo do estado montou um escritório em Pequim (China), e isso fez com que as empresas de lá fossem mais atraídas. Também tem o fato de que quando uma empresa de lá faz um investimento em algum lugar e dá certo, outras sentem confiança em fazer também”, explicou.

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Entre as empresas chinesas que se instalaram na Bahia, estão as automotivas Jac Motors e a Foton, ambas em Camaçari. Elas vão fabricar automóveis e caminhões, respectivamente.

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Negociações avançadas para instalação de empresas em 2014

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A perspectiva para 2014 são otimistas, segundo o superintendente de atração de investimentos da SICM, Paulo Guimarães. “Estamos em conversas avançadas. Vamos ter boas notícias em 2014”, anuncia. Guimarães faz mistério sobre a identidade das empresas, mas dá dicas. “Tem indústria de mineração, automotiva, química e de energia”, conta.

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Ainda segundo ele, parte dessas empresas estuda se instalar na RMS e outra parte no interior do estado. O diretor-presidente da Sudic, Emerson Leal, acrescenta ainda que tem uma empresa do setor calçadista no páreo. “As conversas estão adiantadas, mas não posso falar qual é antes de assinar o contrato”, desconversou.

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Apesar de ainda não ter nada de concreto, Leal aposta que novas empresas do setor eólico também serão atraídas por conta da cadeia produtiva cada vez mais completa no estado. Em maio, foi inaugurada em Camaçari a primeira fábrica de torres eólicas do estado e segunda do Brasil: a Torrebras.

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Fonte: Camaçari Fatos e Fotos

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