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Infraestrutura recebe reforços

13 de junho de 2014

Com uma programação de investimentos que chega a R$ 9,4 bilhões em 2014, o Ceará se torna o quarto Estado que mais investe em ações de infraestrutura pública e privada do país, superado apenas p

Com uma programação de investimentos que chega a R$ 9,4 bilhões em 2014, o Ceará se torna o quarto Estado que mais investe em ações de infraestrutura pública e privada do país, superado apenas por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os investimentos em infraestrutura logística, recursos hídricos, mobilidade urbana e telecomunicações são fundamentais para suportar o crescimento do nascente polo siderúrgico em implantação no Ceará, bem como para viabilizar a implantação de indústrias que possibilitam maior número de oportunidades de emprego e de renda, principalmente no interior do Estado, avalia o governador cearense Cid Gomes.

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Além de ampliar a capacidade produtiva da economia cearense, de acordo com o governador, os novos investimentos colocam o Ceará em um novo patamar de desenvolvimento. Em 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado chegou a R$ 105,7 bilhões, o que representa 2,2% do PIB nacional, a melhor participação dos últimos 20 anos, segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

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“O que mais importa, no atual quadro de crescimento econômico, é que a curva ascendente nas estatísticas vem acompanhada de resultados igualmente positivos na área social, com incremento na renda média da população, queda do desemprego, da taxa de analfabetismo e da mortalidade infantil”, diz Gomes.

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Segundo Eduardo Diogo, secretário do Planejamento e Gestão (Seplag), nos últimos sete anos o volume de recursos financeiros públicos acumulados no Ceará foi de aproximadamente R$ 14 bilhões. Em anos anteriores, os gastos públicos ficavam na faixa entre R$ 300 milhões a R$ 600 milhões. De 2007 a 2013, o Ceará investiu, em média, cerca de R$ 2,5 bilhões a cada ano.

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São investimentos que, no dizer do secretário da Seplag, aumentam a disponibilidade dos serviços de infraestrutura portuária, de rodovias, de mobilidade urbana, saúde, educação e segurança. Por exemplo, só na Linha Leste do Metrô de Fortaleza, com 12,4 quilômetros de extensão, considerado o maior investimento em mobilidade urbana do Ceará, serão aplicados recursos da ordem de R$ 2,3 bilhões, provenientes do Programa Mobilidade Grandes Cidades, do governo federal, orçamento da União e financiamento da Caixa Econômica Federal, com uma contrapartida de pouco mais de R$ 1 bilhão do governo cearense.

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Os investimentos na infraestrutura de telecomunicações e energia são considerados, igualmente, estratégicos pelo governo cearense. Foram investidos R$ 52 milhões para criar um Cinturão Digital, com 3,5 mil quilômetros de fibra óptica, circundando todo o território cearense. “O sistema virtual passa por mais de 90 cidades acima de 10 mil habitantes e atende 1,5 milhão de usuários, integrando a internet a todas as escolas, hospitais e órgãos do governo e empresas, facilitando o uso de videoconferências e da telemedicina”, diz Fernando Carvalho, presidente da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice).

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E no que se refere à energia eólica, o Ceará já é considerado o Estado brasileiro que mais gera energia, dispondo de uma capacidade nominal instalada de 953,2 MW com média comprovada de eficiência em 43%. “O Ceará tem um modelo de desenvolvimento sustentável exemplar para o Brasil e para o mundo”, confirma Fernando Ximenes, presidente da Gram Eollic, fornecedora de sistemas e equipamentos de pequena geração, e secretário da Câmara Setorial de Energia Eólica do Ceará.

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“Criamos o cenário mais propicio ao investimento privado, e isso dá segurança ao aporte de capital”, explica o secretário Diogo, da Seplag. Ele exibe como exemplo a implantação da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), um dos maiores investimentos privados do país, numa área de 980 hectares, no município de São Gonçalo do Amarante, nas imediações do complexo portuário do Pecém, a 59 quilômetros de Fortaleza. A CSP é uma joint-venture de US$ 5,1 bilhões entre a brasileira Vale e as coreanas Dongkuk e Posco, que terá capacidade para produzir três milhões de toneladas de placas de aço por ano, a partir de 2016.

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Trata-se da primeira empresa a se instalar na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará, que também está recebendo uma unidade de beneficiamento de minério de ferro da Vale, que atenderá a siderúrgica. “Estamos negociando com mais três empresas de grande porte, e esperamos fechar os acordos até julho”, diz Roberto Smith, presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece).

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A política de concessão de benefícios fiscais do governo cearense foi um dos principais estímulos para atração dos novos investimentos industriais, avaliza João Marcos, secretário estadual da Fazenda (Sefaz). Desde 2007, o programa de benefícios tributários, atraiu, para 51 municípios cearenses, mais de 300 empresas, que hoje faturam R$ 33 bilhões, e proporcionaram 130 mil empregos.

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Fonte: Valor Econômico

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