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Apenas duas cadeias produtivas respondem por 54% dos projetos. Dos setores, mineração é o que promete mais investimentos em Minas; já foram assinados protocolos de intenção no valor de R$ 1,31 bi
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Os investimentos anunciados pelo setor privado para Minas Gerais de janeiro a agosto deste ano somam R$ 8,7 bilhões e têm previsão de geração de 16.689 empregos diretos e 18.837 indiretos. Os números são bem menos expressivos do que os registrados em 2011. Em todo o ano passado, foram protocoladas 162 intenções de investimentos que somaram R$ 28,3 bilhões com expectativa de geração de 44.124 empregos diretos e 96.080 empregos indiretos.
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Apesar dos esforços anunciados pelo governo de Minas para diversificar a atividade econômica do Estado e reduzir a dependência histórica das commodities e atividades do setor primário, os investimentos em mineração e ligados à alimentação, bebidas e agronegócios respondem por 54 % do total já anunciado até agosto.
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Uma das explicações para a redução dos aportes previstos para o Estado é a desaceleração do setor mineral, que ainda tem enorme peso na economia de Minas. “Com o preço da tonelada de minério de ferro despencando de US$ 150 para US$ 90, as mineradoras estão repensando alguns cronogramas. Imaginamos que neste ano teremos uma concentração maior de anúncios no próximo semestre”, disse a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Dorothea Werneck.
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Para o setor mineral já foram protocolados no Estado, até o fim de agosto, cinco anúncios com investimento total de R$ 1,31 bilhão e geração de 980 empregos diretos e 2.920 indiretos. Já a cadeia produtiva de alimentos, bebidas, fumo e agronegócio prevê inversões de R$ 3,4 bilhões e geração de 3.188 empregos diretos e 4.289 indiretos.
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As duas cadeias produtivas com menor volume de recursos anunciado em 2012 são a de confecção, têxtil, calçados, móveis e indústria gráfica, com R$ 19,7 milhões, e a de fabricação de eletrodomésticos (linha branca), com investimentos de apenas R$ 8 milhões e previsão de geração de 18 empregos diretos e 70 indiretos.
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Regiões. A região Central de Minas, onde se encontra a capital, é a que concentra maior volume de recursos previstos, com total de R$ 2,27 bilhões.
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A região Norte segue como uma das mais atraentes para investimentos, muito em função da descoberta das grandes reservas minerais (cerca de 20 bilhões de toneladas de minério de ferro). Nos oito primeiros meses do ano foram assinados para esta região quatro protocolos de intenção para inversões de até R$ 2,02 bilhões. A região Noroeste teve um protocolo de intenção assinado no valor de R$ 1,64 bilhões. A região com menor previsão de novos recursos é a do Rio Doce, com apenas um protocolo para aporte de R$ 29 milhões.
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Fonte: O Tempo
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