A pesquisa do Instituto Tecnológico Vale (ITV), que mostra a dinâmica de uso e ocupação do solo da bacia do Rio Itacaiúnas, no sudeste do Pará, foi premiada no 36° Simpósio Internacional de Sensoria
A pesquisa do Instituto Tecnológico Vale (ITV), que mostra a dinâmica de uso e ocupação do solo da bacia do Rio Itacaiúnas, no sudeste do Pará, foi premiada no 36° Simpósio Internacional de Sensoriamento Remoto do Ambiente, em Berlim, na Alemanha.
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O ITV, que participou pela primeira vez do evento, que reuniu mais de mil pesquisadores, concorreu com outros 399 trabalhos inscritos no simpósio e conquistou o prêmio “Buddy Bear Berlim – Best Poster”.
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“Entre os diferenciais da nossa pesquisa está a metodologia empregada, que mostra a dinâmica de uso e ocupação do solo da bacia do Rio Itacaiúnas, desde o início do ciclo de ocupação da região na década 70, período este que coincide com o lançamento dos primeiros satélites de recobrimento global lançados pela Agência Espacial América”, disse Pedro Walfir, pesquisador principal do trabalho e representante do Instituto no evento.
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O ITV desenvolve, há dois anos, o Projeto Itacaiúnas, voltado para o monitoramento dos recursos hídricos da bacia hidrográfica do Rio Itacaiúnas. O estudo pretende coletar e transmitir em tempo real, informações sobre as características e a disponibilidade de recursos hídricos na bacia hidrográfica. Com o resultado, é esperado que a comunidade científica e a população em geral sejam beneficiadas, uma vez que as informações poderão subsidiar o trabalho de prevenção de órgãos como a Defesa Civil.
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No aspecto do estudo da dinâmica do território, o monitoramento é feito a partir de imagens dos satélites Landsat, fornecidas pelo Serviço Geológico americano, que apontam a sucessiva diminuição da cobertura vegetal ao longo dos últimos 40 anos, em que a floresta foi dando lugar principalmente às pastagens.
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As cinco primeiras estações de monitoramento de um total de oito previstas, já estão instaladas, três delas em áreas das minas de cobre do Sossego, em Canaã dos Carajás; Salobo, em Marabá; e na mina de níquel de Onça-Puma, em Ourilândia do Norte; e duas outras em áreas privadas. A previsão é que, até o final do segundo semestre de 2015, as três estações restantes também estejam instaladas.
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A bacia do Rio Itacaiúnas abrange uma área de 42 mil quilômetros quadrados e abastece dez municípios paraenses: Água Azul do Norte, Canaã dos Carajás, Curionópolis, Eldorado dos Carajás, Marabá, Parauapebas, Piçarra, São Geraldo do Araguaia, Sapucaia e Xinguara. A população de todas essas cidades soma, aproximadamente, 570 mil habitantes, segundo censo realizado em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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As atividades técnicas do projeto têm sido desenvolvidas em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA), Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais (CPRM) e Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).
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O ITV foi criado em 2009 para o desenvolvimento de tecnologia e inovações que possam contribuir para os atuais projetos da Vale e também para desenvolver novas oportunidades de negócios para a empresa. É uma instituição de pesquisa e ensino que trabalha para criar possibilidades futuras, por meio da pesquisa científica e do desenvolvimento de tecnologias, em parceria com a comunidade científica mundial. No Brasil há uma unidade do ITV em Ouro Preto (MG) e outra em Belém (PA). A unidade mineira é focada em mineração e a paraense, em desenvolvimento sustentável.
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Fonte: Notícias de Mineração Brasil
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