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8 de novembro de 2012

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Relação próxima com as comunidades vizinhas às minas gera mecanismos mais modernos, como a licença social. Também fortalece ações socioambientais e beneficia a economia

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A tecnologia de processamento dos minérios e o potencial das reservas evoluíram tanto quanto as exigências socioambientais, lançando um novo conceito da licença social. Essa permissão negociada pelas empresas surgiu da necessidade de aproximação das comunidades impactadas pelos projetos de mineração, e, por isso, mais engajadas nos efeitos da produção mineral, tanto na geração de riqueza quanto na preservação do meio ambiente e do bem-estar social. Essa forma de gestão do relacionamento entre o empreendimento mineral e a sociedade tende a se consolidar e vai exigir a destinação de no mínimo 10% de todo o investimento financeiro previsto em soluções socioambientais, na avaliação de Rinaldo Mancin, Diretor de Assuntos Ambientais do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

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“As empresas que se aproximam mais da comunidade têm maior chance de sucesso nessa nova era de crescimento em que a licença social está se consolidando. A agenda ambiental cresceu dramaticamente no Brasil e a sociedade brasileira está cada mais sensível à atividade, embora o setor ocupe menos de 1% do território nacional”, diz Rinaldo Mancin. Nesse contexto, a licença social vai além do atendimento de todo o requisito legal de uma concessão minerária, envolvendo toda a interface do projeto nas comunidades influenciadas pelos investimentos das mineradoras.

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Há um aprimoramento importante nessa relação, como mostra estudo divulgado pela Fundação João Pinheiro no ano passado. As cidades mineradoras são aquelas melhor posicionadas no Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS), indicador resultante do cruzamento de dados de mais de 500 indicadores com informações disponíveis para todos os municípios em 10 áreas, da saúde às finaças públicas. Na relação dos 10 primeiros do IMRS, oito municípios têm a atividade mineral como fonte de sustentação. Por ordem, Itabirito, Ouro Preto, Barão de Cocais, Nova Lima, Congonhas, Mariana, Catas Altas e Itabira. As outras duas cidades são Belo Horizonte e Extrema. O próprio desenvolvimento tecnológico da extração permitiu ganhos socioambientais, como o fim das pilhas de material estéril em minas de grandes empresas.

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REAPROVEITAMENTO

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Criada em 2010, a Mineração Usiminas, que tem 30% do seu capital nas mãos da Sumitomo Corporation, está investindo R$ 800 milhões no chamado Projeto Friáveis, para expandir sua capacidade de produção na Serra Azul de Minas – na Região Central do estado – dos atuais 7 milhões para 12 milhões de toneladas por ano. “O aumento da produção decorrerá do aproveitamento de finos de minério naturais, finos de barragem e da moagem de rejeitos grossos”, explica o diretor-executivo da mineradora, Wilfred Bruijn.

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A empresa terá nova planta de beneficiamento e linha de transmissão de energia. Junto à produção de minério com maiores teores de ferro, vai reduzir o envio de material lançado na barragem de rejeito. Wilfred Bruijn lembra que a companhia está entre as primeiras do mundo a usar um concentrador magnético de alto campo triplex, fabricado sob encomenda com três rotores, equipamento que proporciona ganhos de produtividade e qualidade.

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A Ferrous, em operação há cerca de dois anos, está trabalhando na ampliação de sua principal reserva de ferro, a Mina de Viga, na cidade histórica de Congonhas, na porção Central de Minas. No ano passado, contando com as operações de Viga, Esperança, em Brumadinho, e Santanense, em Itatiaiuçu, produziu 1,8 milhão de toneladas. O presidente da mineradora, Jayme Nicolato, diz que o foco, nos próximos 12 meses, será consolidar os projetos implantados para geração de receita voltada ao plano de expansão sustentável. “Estamos construindo uma empresa que tem reserva de minério de ferro da ordem de 5 bilhões de toneladas em um grande negócio de classe mundial”, afirma.

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A nova usina de beneficiamento da MMX vai começar a funcionar em 2014, com capacidade para processar 29 milhões de toneladas por ano. O projeto prevê a construção de terminal ferroviário e um mineroduto com extensão de sete quilômetros para o transporte à ferrovia, permitindo à mineradora eliminar o tráfego de caminhões no entorno da Unidade Serra Azul. A planta ocupa áreas dos municípios de Brumadinho, Igarapé e São Joaquim de Bicas. Com a expansão, será usada tecnologia de ponta para aproveitamento de itabiritos compactos, e haverá redução das pilhas de material estéril.

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Fonte: Estado de Minas

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