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A indústria de mineração brasileira tem atraído investimentos bilionários do mundo todo. O próximo será realizado pela Manabi Holdings, empresa brasileira constituída em 2011, que possui como sócios o Governo da Coreia do Sul, além de investidores canadenses e brasileiros. A companhia deverá aplicar cerca de US$ 4,1 bilhões em seu projeto de minério de ferro, na região sudeste do País. Parte desses recursos deverá ser obtida por meio da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) nos próximos meses. De acordo com comunicado enviado à Comissão de Valores Imobiliários (CVM), a nova mineradora construirá um porto privado no Estado do Espírito Santo, projeto orçado em R$ 1,75 bilhão.
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A posição acionária da Manabi é composta pela Fabrica Holding, grupo de investidores com sede no Rio de Janeiro, que possui 60% das ações ordinárias (ON) da empresa. Duas pessoas físicas detêm 20% de papéis ON cada, e o capital total é divido entre investidores canadenses e do fundo soberano da Coreia do Sul. Dois dirigentes da empresa, Antônio Castello Branco e Ricardo Carneiro Neto, passaram, entre outras empresas, pela Vale e pela LLX. “A primeira fase do empreendimento deve ficar pronta a partir de 2016”, afirmou ao DCI o secretário de Desenvolvimento do Espírito Santo, Márcio Félix. Ele destaca, ainda, que uma segunda fase de construção está sendo estudada pela Manabi para ampliar o porto com o objetivo de escoar outros produtos, entre eles, granéis sólidos e líquidos de terceiros. “O terminal será integrado”, ressalta Félix.
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Procurada, a Manabi Holdings afirmou que está em período de silêncio, exigência da CVM para a realização de IPO. Mas de acordo com informações divulgadas pela empresa em comunicado à CVM, a Manabi afirma possuir 78 direitos minerários em Minas Gerais, dos quais Morro do Pilar e Morro Escuro serão as grandes apostas de produção da empresa para os próximos anos.
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Fontes de mercado estimam que a produção em Morro do Pilar deva atingir 25 milhões de toneladas ao ano, volume que seria totalmente destinado à exportação. Cerca de 6 milhões de toneladas serão extraídas em Morro Escuro (Santa Maria do Itabira), que devem ser direcionadas ao mercado doméstico. Para se ter uma ideia da ambição da nova empresa, o total de 31 milhões de toneladas anuais é superior ao maior projeto de mineração da Usiminas, que prevê capacidade produtiva de 29 milhões de toneladas de minério de ferro em Serra Azul (MG), a partir de 2015.
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Competitividade
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A Manabi afirma que o teor de ferro contido em suas minas é de cerca de 68%, índice semelhante ao minério extraído por grandes companhias como Vale, Rio Tinto e BHP Billiton, o que proporcionaria à nova mineradora competitividade global.
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A parte logística é outro ponto fundamental para que a empresa possa competir no cenário internacional. Seu projeto envolve, além do investimento em um porto privado, a construção de um mineroduto ou a utilização da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), de propriedade da Vale. A ferrovia vai da região do Vale do Aço, em Ipatinga (MG), até Colatina (ES). De acordo com Félix, o governo capixaba tem atuado junto à Vale para que a Manabi consiga usufruir deste empreendimento. “O nosso trabalho tem sido intermediar essa conversa”, diz o secretário de governo. Félix afirma que o porto já está sob análise ambiental e as obras devem começar no final de 2013.
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A aposta da Manabi é mais uma entre os mais de US$ 25 bilhões em investimentos previstos para o estado de 2011 a 2015. De acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o volume equivale a 36,6% do total investido pelo setor no Brasil.
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Fonte: DCI
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