Tadeu Carneiro, presidente da CBMM, a maior produtora mundial de nióbio, atribui o sucesso da empresa não à classe mundial do depósito que detém em Araxá (MG), mas ao desenvolvimento e à dissemina&cced
Tadeu Carneiro, presidente da CBMM, a maior produtora mundial de nióbio, atribui o sucesso da empresa não à classe mundial do depósito que detém em Araxá (MG), mas ao desenvolvimento e à disseminação de tecnologia de uso do metal.
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“Quando o depósito foi descoberto [na década de 1950], pouco se sabia sobre a aplicação e utilidade do nióbio”, disse Carneiro a uma plateia de cerca de 250 pessoas do setor de mineração que lotaram o auditório da Fiemg, em Belo Horizonte, na terça-feira (14).
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A estratégia para ampliar o uso do nióbio foi incentivar a pesquisa sobre novas aplicações. Hoje, cerca de 90% de todo o nióbio produzido no mundo é usado na produção de aços especiais que são mais duros e resistentes à corrosão.
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Essa estratégia se materializou na criação do Prêmio Charles Hatchett, iniciado em 1979 para os autores dos melhores trabalhos publicados sobre a ciência e a tecnologia do nióbio e suas ligas. A CBMM patrocina esse prêmio junto com o Instituto de Materiais, Minerais e Mineração (IOM3), de Londres.
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Em outra iniciativa, a CBMM se tornou, junto com a Rolls Royce, o principal patrocinador do Concurso Mundial dePalestras para Jovens Cientistas, com o objetivo de estimular e aprimorar a capacidade de comunicação de estudantes e jovens profissionais de até 28 anos.
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Desses prêmio e outras iniciativas, surgiram aplicações como o uso de ligas de níquel e nióbio em turbinas aeronáuticas e em soldagem de gasodutos.
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A tecnologia utilizada na empresa, que tem parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) há 60 anos, foi desenvolvida no Brasil. “Quando iniciamos a mina não tínhamos mercado aqui. Hoje, que estamos em situação econômica delicada, principalmente com relação à demanda, existe uma busca por eficiência. E o nióbio ajuda a fazer isso. Ou seja, temos um mercado”.
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A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) tem planos de investir R$ 1 bilhão na adequação do complexo de Araxá, no Alto Paranaíba. O aporte, iniciado no ano passado, vai até 2016 com o objetivo de ampliar a capacidade produtiva de 80 mil para 150 mil toneladas por ano.
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A CBMM detém 80% do mercado mundial e exporta 96% do que produz. Em 2014, a empresa teve lucro de R$ 1,56 bilhão, 11% acima do R$ 1,4 bilhão do ano anterior.
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O encontro do qual Carneiro participou, para debater oportunidades e o futuro do setor mineral, contou com a participação do cônsul honorário britânico em Minas Gerais, José Antônio de Souza Neto; do presidente da AngloAmerican Brasil, Paulo Castellari; da ACMinas, Lindolfo Paollielo, e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco.
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Fonte: Notícias de Mineração Brasil
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