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Investimento externo no País supera US$ 65 bilhões

24 de janeiro de 2013

rnIngressos líquidos no setor produtivo em 2012 só foram menores do que os de 2011. A área de serviços foi a que mais recebeu recursos, incentivada pelo mercado interno.rnSão Paulo – A entrada líqu

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Ingressos líquidos no setor produtivo em 2012 só foram menores do que os de 2011. A área de serviços foi a que mais recebeu recursos, incentivada pelo mercado interno.

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São Paulo – A entrada líquida de investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil somou US$ 65,3 bilhões em 2012, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Banco Central. Foi a segunda maior marca da série histórica do BC, perdendo apenas para o total de 2011, que foi de US$ 66,6 bilhões.

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O fluxo do ano passado foi suficiente para financiar o déficit em transações correntes do País, que ficou em US$ 54 bilhões, valor recorde que corresponde a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Para o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e Globalização Econômica (Sobeet), Luís Afonso Lima, o principal atrativo dos investimentos estrangeiros em 2012 foi o mercado doméstico, não as exportações e a produção de commodities, outros indutores tradicionais do fluxo de recursos ao Brasil.

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Essa atratividade, segundo ele, é fruto do aumento e da distribuição da renda do brasileiro e da maior disponibilidade de crédito no mercado. Nesse sentido, o executivo destacou que o setor que mais atraiu capital foi o de serviços, mais do que a indústria, a agropecuária e a mineração. De acordo com o BC, entre os serviços, as áreas que mais receberam recursos foram o comércio, as atividades financeiras, seguros, previdência privada e planos de saúde.

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O principal emissor de IED ao Brasil em 2012 foi os Estados Unidos, com mais de 20% do total. Na avaliação de Lima, há uma tendência de concentração da origem dos investimentos nos principais fornecedores.

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Ele enxerga, no entanto, uma pulverização no que diz respeito às empresas que investem. Se antes eram as grandes multinacionais, hoje há companhias menores abrindo operações no Brasil. “São novos negócios”, afirmou.

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Projeção

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Lima avalia que o desempenho de 2012 “não vai obrigatoriamente perdurar em 2013”. Isso porque “os grandes investimentos já entraram” e a tendência de pulverização com negócios de menor valor deverá continuar. Há também um declínio no fluxo global de IED e maior concorrência entre os países de destino. “O bolo está diminuindo, mas a competição está aumentando”, observou.

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Mesmo com a perspectiva de um crescimento maior da economia brasileira em 2013 do que em 2012, Lima estima que o ingresso de IED este ano será menor, pois, embora mais resistente, “o Brasil não está insensível” à situação precária da economia mundial e deverá sofrer consequências. Para os investidores no setor produtivo, não basta apenas um ano de bom avanço do PIB, vale mais a perspectiva de crescimento estável e de longo prazo. 

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Fonte: Anba

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