Itambé investe R$ 22,4 milhões em equipamentos de mineração

A Cimento Itambé, em Balsa Nova (PR), investiu, desde 2012, mais de R$ 22,4 milhões em novos equipamentos para os processos de extração e beneficiamento da unidade. A mina de calcário tem capacidade instalada de 2,8 milhões de toneladas de cimento por ano, em três linhas de produção. A companhia adquiriu britador, classificador móvel, perfuratriz hidráulica e escavadeira.

Segundo Osvaldo Claus, gerente de Mineração da Itambé Cimento, a ampliação teve início em agosto de 2012, com a aquisição de um britador com capacidade de 1,1 mil toneladas por hora, por R$ 20 milhões, da fabricante alemã Hazemag Mining.

“A mina triplicou a antiga capacidade de britagem, de 540 t/h para 11.640 t/h”, afirmou Claus, em entrevista ao NMB.

Nos dois últimos meses a empresa recebeu uma perfuratriz hidráulica de R$ 700 mil da fabricante Wolf, e um classificador móvel de R$ 700 mil da Simplex, importado da Inglaterra.

O processo de modernização da unidade contou ainda com uma nova escavadeira Caterpillar 349, que custou R$ 1 milhão e foi importada dos EUA. “A modernização é importante para manter a média de produção atual de 2,2 milhões de toneladas por ano de calcário”, afirmou o gerente de Mineração.

As reservas de calcário da mina de Balsa Nova ultrapassam 300 milhões de toneladas, segundo a companhia. Desde 2013, a Itambé detêm as operações de coprocessamento da unidade, com a criação da Rio Bonito Soluções em Coprocessamento.

O coprocessamento é a utilização de resíduos industriais e pneus inservíveis para substituir combustível e matérias-primas não-renováveis, como argila e minério de ferro, usadas na fabricação do cimento. A tecnologia é uma forma de destinação final de resíduos, que reduz os impactos ambientais.

A Cimento Itambé iniciou sua produção em 1976. A companhia conta com cerca de 900 funcionários e abastece clientes como concreteiras, construtoras, revendedores de materiais de construção e indústrias de artefatos de concreto da Região Sul do Brasil.

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