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KARMIN AVANÇA COM DESENVOLVIMENTO DE PROJETO POLIMETÁLICO NO MATO GROSSO

18 de novembro de 2015

A Karmin Exploration informou, na última terça-feira (17), a contratação da RPA para atualizar os recursos minerais do projeto Aripuanã, no Mato Grosso.

A Karmin Exploration informou, na última terça-feira (17), a contratação da RPA para atualizar os recursos minerais do projeto Aripuanã, no Mato Grosso, e a da Worley Parsons para fazer análises de gap e estudos de trade off em relatórios referentes ao projeto. Aripuanã é uma parceria entre Karmin, Votorantim Metais e a peruana Milpo.

Em comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira, a Karmin disse que a RPA vai realizar a atualização da estimativa de recursos minerais do projeto, seguindo as exigências do NI 43-101, o que deve ser concluído no primeiro trimestre do ano que vem. Até agosto, foram realizados 150 furos de sondagem em uma área de 59 mil metros pela RPA.

Aripuanã é um projeto polimetálico que prevê a exploração e o beneficiamento de zinco, chumbo e cobre, na Serra do Expedito, que fica a 25 quilômetros da cidade de Aripuanã (MT). A Votorantim Metais possui 70% do projeto, por meio de uma joint venture com a peruana Milpo, e a Karmin possui os 30% restantes. A VM também possui 60% da Milpo. O projeto vai custar R$ 700 milhões.

A Milpo contratou a Worley Parsons para conduzir uma análise de gap e estudos de trade off em relatórios internos que foram produzidos pela Votorantim. Os trabalhos devem ser finalizados também no primeiro trimestre do ano que vem, segundo a Karmin.

A companhia peruana recebeu cotações de diversas empresas de engenharia para completar o estudo de viabilidade, em algum momento do ano que vem, seguindo os padrões do NI 43-101. Um programa de testes metalúrgicos também está sendo realizado em Aripuanã, em conjunto com outros trabalhos contratados pela Milpo, e os resultados devem ser divulgados no terceiro trimestre do ano que vem.

Quanto à infraestrutura do projeto, a Karmin disse, no comunicado, que o governo do Mato Grosso se comprometeu a pavimentar a rodovia de 230 quilômetros que liga o município de Castanheira (MT) a Aripuanã (MT).

A empresa também afirmou que está em discussões para viabilizar uma linha de transmissão de 34,5 kilovolts (kV) para o projeto, voltagem suficiente para as atividades de construção de Aripuanã. Segundo a Karmin, a Votorantim comprou um terreno com área suficiente para construir as instalações necessárias para o futuro desenvolvimento do projeto.

A Karmin informou, ainda, que os números publicados pela companhia em comunicado de 6 de outubro, que mostravam dados do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) de Aripuanã, foram descartados e não devem ser considerados, porque não cumprem com as exigências do padrão NI 43-101.

O documento, que foi enviado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Mato Grosso, previa uma mina subterrânea com capacidade de 5 mil toneladas por dia e vida útil de 15 anos, com produção de 65 mil toneladas de zinco, 25 mil toneladas de chumbo e 5 mil toneladas de cobre em concentrado.

Clique aqui e acesse a matéria na íntegra.

Fonte: Notícias de Mineração Brasil
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