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Lara decide avançar com projeto de estanho em Tocantins

17 de fevereiro de 2016

A Lara possui os projetos de fosfato Sergipe e Canindé, em Sergipe e no Ceará, respectivamente; o projeto de cobre Maravaia, em Curionópolis, e o projeto de ouro Tocantins, em Conceição do Tocantins

A Lara Exploration finalizou a análise e revisão prévia dos dados históricos de pesquisa e sondagem do projeto de estanho Azul, em Tocantins, o qual possui opção de compra junto à Best Metais e Soldas. A mineradora disse que, com base nos estudos feitos, decidiu fazer o segundo pagamento referente ao acordo de compra e seguir pesquisando a área do projeto.
 
A mineradora não especificou, no comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (16), qual o valor desse “segundo pagamento”. Segundo o acordo entre as empresas, divulgado em outubro do ano passado, a Lara pagou US$ 7,5 mil pela assinatura da opção de compra e teria que pagar mais US$ 7,5 mil em dezembro para continuar com o direito.
 
A Lara disse que 61 furos de sondagem diamantada foram abertos no projeto Azul pela Best nos anos 1980. A posição dos furos no site continua marcada com postes de concreto, segundo a mineradora. Os dados foram incluídos à base analisada e revisada pela Lara. A empresa disse que os testemunhos, porém, não estão mais em estado para serem testados.
 
No entanto, a Lara adquiriu dados de sete furos de sondagem abertos pela Best em 2014 no projeto de estanho. Os resultados incluem interseções de 1,6 metro com 3,84% de estanho; 0,8 metro com 1,94% de estanho; 3,7 metros com 1,33% de estanho; 6,8 metros com 1,09% de estanho, entre outros.
 
A campanha de sondagem de 2014 em Azul interceptou mineralização com extensões e teores similares aos dos resultados dos anos 1980, o que aumenta consideravelmente a confiança nos dados mais antigos, de acordo com a mineradora. Os direitos minerários referentes ao projeto cobrem uma área de 671 hectares.
 
“A revisão da Lara no projeto e nos dados históricos foi muito encorajadora e claramente demonstra o potencial para destacar a mineralização de estanho com significância econômica dentro do projeto Azul”, disse a empresa no comunicado de hoje (16).
 
As amostras de sondagem da campanha de 2014 foram analisadas para estanho por meio de fluorescência de raio-X após fusão, segundo a Lara. As análises foram feitas pela Intertek do Brasil Inspeções, em Cotia (SP), com as amostras arbitrárias analisadas pela SGS Geosol, em Belo Horizonte (MG).
 
Para ficar com 100% do projeto, a Lara ainda precisa pagar três parcelas anuais de US$ 40 mil, em dezembro do ano que vem, US$ 200 mil, em dezembro de 2017, e US$ 500 mil, em dezembro de 2018. A Best Metais terá direito a 2% de royalties, que podem ser comprados pela Lara, a qualquer momento, mediante o pagamento de mais US$ 3 milhões.
 
A Best Metais e Soldas possui um total de 32 direitos minerários junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), sendo 31 requerimentos de pesquisa para ouro, tungstênio, ilmenita, rutilo, anatásio, wolframita, columbita, titânio e cassiterita em Oriximiná (PA) e Alto Alegre (RR). A mineradora possui uma concessão de lavra para wolframita, minério de tungstênio, em Jaú do Tocantins (TO).
 
A Lara possui os projetos de fosfato Sergipe e Canindé, em Sergipe e no Ceará, respectivamente; o projeto de cobre Maravaia, em Curionópolis (PA), desenvolvido em conjunto com a Tessarema Resources; e o projeto de ouro Tocantins, em Conceição do Tocantins (TO), adquirido neste mês.
 
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