“Estamos extremamente satisfeitos em relatar o maior lucro líquido registrado na história da companhia no primeiro trimestre de 2018. As operações na mina Maracás Menchen continuaram a gerar fluxos de caixa operacionais significativos e a empresa continua comprometida em apresentar um desempenho financeiro sólido para o restante do ano”, disse Mark Smith, presidente e CEO da Largo, em nota.
A produção total na mina em Maracás (BA) no primeiro trimestre de 2018 foi de 2.214 toneladas de pentóxido de vanádio (V2O5), o que mostra um aumento de 7% sobre o primeiro trimestre de 2017, mas 13% menor do que no quarto trimestre de 2017.
A produção no primeiro trimestre de 2018 foi impactada pelo desgaste prematuro do refratário, resultando em paradas inesperadas de produção em janeiro e fevereiro. A companhia afirma que resolveu essas questões durante março e a produção retornou aos níveis anteriores, saindo do trimestre com produção de 863 toneladas de V2O5.
“A produção do trimestre foi impactada pela manutenção inesperada do refratário do resfriador, que já foi resolvido e as operações voltaram aos níveis de produção normalizados no fim do trimestre. Continuamos bastante focados em uma produção estável e mantendo os menores custos unitários possíveis. Nosso objetivo é ser a operação de vanádio mais rentável em qualquer ambiente de preço”, declarou Smith.
As taxas de recuperação de V2O5 na mina foram em média de 75% no primeiro trimestre de 2018, uma forte melhora em relação aos 72% alcançados no primeiro trimestre de 2017 e consistente com a média de 2017. De acordo com a mineradora, as taxas de recuperação melhoraram para 79% em março devido principalmente à maior estabilidade operacional no calcinador o no sistema de esfriamento. A companhia prevê uma taxa de recuperação geral de 79% para o restante de 2018.
Preço aumentou 164%
No primeiro trimestre de 2018, o preço médio do V2O5 estava em torno de US$ 13,60 a libra-peso, enquanto que no primeiro trimestre do não anterior era de US$ 5,15 por libra. Com isso, a receita aumentou 210% no período para US$ 91 milhões, em comparação com US$ 29,4 milhões no primeiro trimestre de 2017. O saldo de caixa em 31 de março de 2018, era de US$ 50,2 milhões.
A empresa está planejando uma parada de sete dias em julho de 2018 para substituir os refratários no resfriador e no calcinador. “Além disso, a empresa pretende aumentar as vendas de V2O5 com ‘alta pureza’. No primeiro trimestre de 2018, foram vendidas 400 toneladas de flocos de alta pureza de V2O5, um aumento de 95% em relação às 205 toneladas vendidas durante o ano fiscal de 2017”, diz o comunicado.
Exploração
A Largo planeja uma campanha de exploração em duas fases para 2018 na mina em Maracás. “A Fase 1 é um programa de sondagem de 2.000 metros, na cava, projetado para definir ainda mais o modelo de bloco de reserva para produção nos próximos dois a três anos. Este programa começou em meados de abril de 2018 e está previsto levar dois meses para ser concluído. Os dados serão modelados e usados no planejamento e desenvolvimento da mina”, afirma a empresa.
A Fase 2 é um programa que inclui um levantamento magnético terrestre, mapeamento e amostragem das concessões ao norte de Novo Amparo. Trata-se de um corpo mineralizado com aproximadamente 12 quilômetros de extensão que não foram investigados anteriormente.
“O objetivo deste trabalho é avaliar o potencial da continuação da mineralização de magnetita e manter as concessões da empresa. Além disso, a Fase 2 inclui um programa de sondagem de 4.950 metros com o propósito de melhorar e expandir os depósitos satélites e estabelecer alvos prioritários no corpo mineralizado.
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