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Magnesita lucra US$ 45,4 milhões no primeiro semestre

12 de agosto de 2016

A empresa vende materiais refratários e os minerais industriais magnésia cáustica e sínter de magnesita

A Magnesita Refratários teve lucro de US$ 45,4 milhões no primeiro semestre deste ano, revertendo o prejuízo de US$ 5 milhões no mesmo período de 2015. O resultado financeiro da companhia foi divulgado ontem (10). A empresa vende materiais refratários e os minerais industriais magnésia cáustica e sínter de magnesita.
 
De acordo com a Magnesita, o melhor resultado financeiro é consequência da melhora operacional e do efeito positivo de variações cambiais. O Ebitda ajustado da companhia foi de US$ 80,5 milhões no período, com margem de 16,5% comparada a 15,4% no mesmo período do ano anterior. A receita líquida atingiu US$ 486,8 milhões, queda de 9% ante o primeiro semestre de 2015.
 
O CEO da Magnesita, Octavio Lopes, afirmou que, mesmo diante da queda nas vendas por conta do recuo na produção de aço nos principais mercados da Magnesita, a companhia entregou resultados consistentes.
 
“Conseguimos entregar resultados notáveis no primeiro semestre de 2016. Apesar da fraca produção industrial em alguns dos nossos mercados e do excesso de capacidade global que ainda afeta nossos clientes, estamos colhendo frutos de iniciativas de melhorias implementadas nos últimos anos, como maior controle de custos e despesas, melhor gestão de compras e de capital de giro”, declarou.
 
O executivo também abordou a melhora nas margens da companhia. “Nossa rentabilidade também aumentou, com as margens bruta e Ebitda atingindo 34,1% e 16,5%, respectivamente, 200 pontos-base e 110 pontos-base sobre o ano anterior. Essa melhora é notória diante de pressões inflacionárias na América do Sul e queda nas vendas”, disse.
Segundo a mineradora, o semestre foi marcado pela queda na produção de aço em mercados importantes para a Magnesita, como a América do Sul e Europa Ocidental. “No Brasil, o ambiente ainda continua pressionando as vendas da companhia, principalmente por conta da indústria de cimento, que enfrenta forte ociosidade”, declarou a empresa no comunicado.
 
Lopes afirmou que as perspectivas para o segundo semestre são mais construtivas em algumas regiões, especialmente nos Estados Unidos, principal mercado da companhia. “Estamos otimistas com os resultados das nossas iniciativas internas e confiantes de que nos beneficiaremos de uma retomada na produção de aço na América do Norte e uma possível recuperação no Brasil”, disse.
 
Em comunicado, a Magnesita diz que além das iniciativas de melhorias implementadas pela companhia nos últimos anos, a depreciação cambial em 2016 também contribuiu positivamente para a melhora nos resultados do período.
 
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