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País é o quarto maior produtor de diamantes do mundo. As pedras são encontradas nos leitos dos rios ou soterradas em barrancos.
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O Fantástico foi até uma das maiores minas de diamantes da África para mostrar onde nascem as joias mais cobiçadas do mundo. E quem nos leva para essa aventura é o repórter Francisco José.
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Quatro pedras na mão, que valem mais de R$ 6 bilhões. Uma bandeja cheia de pedras pode ser vendida por mais de R$ 30 milhões. Os diamantes são eternos e dão brilho às joias mais valiosas. Estamos falando de peças brutas, que ainda vão ser lapidadas.
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Você sabe de onde vêm os diamantes que são vendidos nas principais joalharias do país? Eles vêm de baixo da terra. Estamos numa mina em Angola, que é o quarto maior produtor de diamantes do mundo.
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Um país do tamanho do estado do Pará que fica na Costa Ocidental da África e onde se fala português.
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Metade das jazidas do planeta está na África. As pedras são encontradas nos leitos dos rios ou soterradas em barrancos. Crateras imensas, com até 30 metros de profundidade, são abertas para recolher o cascalho.
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Em cada caminhão é possível encontrar de cinco a dez diamantes. São minúsculas partículas de pedras que brilham no meio da terra. Em uma visão panorâmica, é possível perceber a extensão aberta pelas escavadeiras para chegar até o subsolo. Os rios têm seus cursos desviados. O lar de hipopótamos e crocodilos é também o leito das pedras preciosas.
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Um dos rios é o Luembe, na área de prospecção de N’Dambo. “Este rio contém muito diamante. Temos estado a desviar os rios e sempre encontramos diamantes”, conta o geólogo Mateus Muhomgo.
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Em um depósito a céu aberto, começa o processo para descobrir os diamantes no meio de uma quantidade imensa de terra.
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A exploração de diamantes na África está na fase da tecnologia. As máquinas substituem os homens. Não é mais como no tempo dos diamantes de sangue, de Serra Leoa, quando muitas vidas foram perdidas no trabalho escravo, em busca das pedras preciosas.
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Pela esteira passam as pedras da última lavagem. É o que resta da montanha de cascalho.
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Por trás de uma cerca de arame laminado, que corta como navalha, ficam os contêineres blindados, que recebem os diamantes. Eles são fechados com quatro cadeados e cada funcionário tem uma chave. O depósito só pode ser aberto para a colheita do minério com os quatro responsáveis pelo setor abrindo os cadeados ao mesmo tempo. Dos contêineres, os diamantes são levados pelos tubos para a triagem final.
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Câmeras de segurança por toda a parte acompanham cada um dos movimentos da equipe do Fantástico. Pela primeira vez, uma câmera de televisão está entrando no local onde fica o depósito de diamantes de uma mina de Angola.
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Uma porta giratória de metal é o primeiro obstáculo. Entra uma pessoa por vez, quando o mecanismo é acionado. Até o diretor de segurança da mina é revistado ali dentro. Todos terão que passar por uma revista completa.
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A equipe do Fantástico tem que abrir a boca, examinar os ouvidos, revirar o cabelo, o colarinho e as mangas da camisa. Um ritual, na entrada e na saída.
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Mais uma porta blindada é aberta pela segurança. E chegamos à estação de escolha, à sala do tesouro. É nesse lugar que é feita a triagem final dos diamantes.
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Para surpresa nossa, a responsabilidade maior de fazer a triagem dos diamantes é de um brasileiro, do Rio Grande do Norte, Luiz de França. O repórter pergunta se todos os diamantes da mina em Angola passam pelas mãos de Luiz. “Sempre! Todos os dias”, responde ele.
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Todos trabalham com luvas para evitar o contato direto com as pedras. Ninguém pode tocar nos diamantes. Eles usam pinças para recolher as pedras preciosas, que se destacam pelo brilho.
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Cada movimento das mãos é acompanhado pelas câmeras de segurança. O brasileiro Luiz França recolhe as bacias dos outros mineradores e mostra o resultado da garimpagem.
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“Os diamantes maiores, acima de 9.8 quilates, são denominados especiais”, conta Luiz, mostrando uma pedra de 25.85 quilates.
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O resultado do dia foi excelente. Uma bandeja cheia de diamantes. O maior diamante encontrado em Angola tinha mais de 91 quilates. Mas o que está na balança também é valiosíssimo: 71 quilates. É uma das maiores pedras já encontradas nessa mina. Uma semelhante a essa, já trabalhada, de excelente qualidade, foi vendida em Angola por um US$ 1,6 milhão.
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O presidente da Endiama, a estatal dos diamantes, revela que o potencial de riquezas do país com as pedras preciosas só agora está sendo explorado em grande escala. As jazidas estão praticamente intocadas. Mas, para onde vão os diamantes de Angola?
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“A Índia ocupa praticamente o primeiro lugar em matéria de capacidade de lapidação e fazer joias. Os Estados Unidos compram muito, também. Hoje, a China é um grande mercado. Para o Brasil, não só vendemos como temos sócios brasileiros, que conosco exploram o nosso maior quimberlito, chamado quimberlito Catoca”, diz o presidente da Endiama, Antonio Carlos Sumbula.
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Quimberlito é a área de mineração de onde são retirados os diamantes. Essas pedras são a segunda maior fonte de riqueza de Angola, depois do petróleo. Recursos fundamentais para um país que saiu somente há dez anos de uma guerra civil que durou quase três décadas, e quer garantir um futuro para as próximas gerações.
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