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Mais de 100 empresas de mineração já se interessam pelo potássio do Amazonas, diz DNPM

17 de abril de 2013

O município de Borba – distante 181 quilômetros de Manaus, vai receber os benefícios do processo de exploração da Silvinita em Autazes. A garantia foi anunciada pelo presidente da Comissão de Geodiversid

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O município de Borba – distante 181 quilômetros de Manaus, vai receber os benefícios do processo de exploração da Silvinita em Autazes. A garantia foi anunciada pelo presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Óleo e Gás da Assembleia Legislativa e líder do governo, deputado Sinésio Campos (PT) durante a Audiência Pública – Potássio: Uma realidade do Amazonas para o Brasil, realizada neste final-de-semana, na sede de Borba.

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Segundo o parlamentar, Borba será o principal corredor de escoamento do mineral para outros Estados e países. “A cidade vai receber todos os benefícios do processo de exploração, como por exemplo, um porto de cargas digno. Borba é o principal corredor de escoamento do produto, e isso é uma realidade”, disse Sinésio, lembrando que a cidade faz parte do Fórum dos Municípios Mineradores e Exploradores de Óleo e Gás.

A Audiência Pública faz parte do processo de exploração do potássio na região do Madeira e rio Amazonas e foi a terceira promovida este ano, e a primeira, em Borba. Desde final de março, a Assembleia está realizando os encontros, que já percorreram os municípios de Nova Olinda e Autazes. De acordo com técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), os dois municípios concentram uma reserva de mais de 400 toneladas do cloreto de potássio.

Em Borba, o evento reuniu mais de 300 pessoas no ginásio da Escola Estadual Balbina Mestrinho. Entre eles, alunos da rede estadual de ensino e do curso técnico de Meio Ambiente, da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), geólogos do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Centro de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e da Secretaria Estadual de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (Semgrh). A próxima audiência será no dia 26 em Itacoatiara.

No encontro, o geólogo do DNPM, Fred Cruz, informou que a reserva de potássio encontrada nas comunidades de Fazendinha, em Nova Olinda, e Jauarí, em Autazes, concentra uma jazida de mais de R$ 200 bilhões e está atraindo a atenção de centenas de empresas. “Dez anos atrás, recebemos o pedido de uma ou duas companhias de mineração para fazer pesquisa de potássio na região. 

Hoje são mais de cem e não tem jeito: O Amazonas será o maior Estado mineral do Brasil”, disse.
A informação de Cruz foi confirmada pelo superintendente do CPRM, Marco Oliveira. “As empresas estão de olho no Amazonas, porque sabem que a jazida de Sergipe termina em 2018 e o único Estado que detém a maior reserva de potássio no mundo é o Amazonas, mais especificamente nas regiões de Autazes, Nova Olinda, Borba até o município de Nhamundá, na fronteira com o Pará”, informou Oliveira.

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Fonte: CBN Manaus

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