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Uma economia estável, um mercado doméstico crescente e enormes reservas inexploradas de recursos naturais fazem com que investidores estrangeiros se interessem cada vez mais pelo Brasil. O primeiro relatório Brazilian Attractiveness Survey, realizado pela Ernst & Young, mostra que 78% dos entrevistados apontaram o país como o destino mais atrativo para investimentos estrangeiros diretos (IED) no futuro e que 83% disseram acreditar que a atratividade brasileira aumentará nos próximos três anos – contra apenas 38% que apostam o mesmo em relação à Europa.
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O relatório combina uma análise de investimentos estrangeiros diretos realizados no Brasil desde 2007 com uma pesquisa conduzida com 250 executivos globais, tomadores de decisão, sobre suas visões a respeito do Brasil como um potencial local para negócios no futuro.
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Apesar de uma previsão de instabilidade para a economia mundial, o Brasil registrou um número recorde de projetos de IED em 2011, se estabelecendo como o segundo destino global mais popular em termos de valor de investimento estrangeiro direto e o quinto em termos de números de projetos. O valor e o número de projetos triplicaram desde 2007, passando de US$ 19 bilhões para US$ 63 bilhões, e de 165 projetos em 2007 para 507 no ano passado.
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Em 2011, os EUA continuaram sendo o maior investidor no Brasil em termos de números de projetos – 149, alta de 43% em relação a 2010 –, valor (US$ 12,4 bilhões) e empregos criados (35.195). O resultado é explicado principalmente pela proximidade geográfica e pelo desenvolvimento de acordos de comércio entre os dois países. Historicamente, investidores americanos têm mirado os setores brasileiros de Tecnologia da Informação e da Comunicação, indústria, serviços empresariais e serviços financeiros.
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O Reino Unido pulou da quinta posição em 2010 para o segundo lugar no ano passado em número de projetos – foram 45 no total, que atraíram quase o mesmo montante que os projetos americanos, US$ 12,2 bilhões. Apesar de as companhias britânicas estarem presentes no Brasil há muitos anos, agora elas procuram expandir seus investimentos por meio de uma gama ampla de setores que incluem serviços empresariais, indústria, mineração e metais e Tecnologia da Informação e Comunicação.
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A Espanha foi o terceiro maior investidor do Brasil, com a Alemanha em quarto em termos de número de projetos. Apesar de o valor dos investimentos alemães continuar baixo (US$ 3 bilhões), esse número deve aumentar, dado o envolvimento de corporações do país europeu com obras de infraestrutura para a Copa do Mundo e os Jogos Rio 2016. Tanto a Alemanha quanto o Japão, que está em quinto no ranking e aumentou seus projetos de IED em 57% em 2011, também começam a investir fortemente no setor de energia brasileiro.
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A China emergiu como o quinto maior investidor no Brasil em termos de valor de IED – seus investimentos no país aumentaram seis vezes desde 2010, e o número de projetos, 70%. Os chineses também ocupam o quinto lugar no ranking de empregos criados – 9.049, porém posiciona-se como o oitavo maior investidor em número de projetos. O boom recente do mercado consumidor brasileiro também gerou um aumento nos investimentos feitos por pequenas e médias empresas chinesas do setor industrial. No futuro, os investimentos do país comunista também devem ser direcionados para as áreas de tecnologia, logística e infraestrutura, e a dinâmica entre todos os setores deve aumentar como um resultado de um comunicado conjunto assinado em 2011 para promover a cooperação em comércio e investimento.
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E para onde os investimentos vão?
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Em 2011, 26% dos projetos de IED – ou 134 – foram realizados em São Paulo. O Rio de Janeiro respondeu por 8% do total, índice que representa um aumento de 87% na comparação com o ano anterior. Curitiba, Campinas e Porto Alegre completam as cinco primeiras posições do ranking de cidades que mais recebem investimentos externos.
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São Paulo (56,8%) e Rio de Janeiro (24,6%) continuam as capitais brasileiras mais atrativas para os entrevistados pela Brazilian Attractiveness Survey. Entre as cidades secundárias, as que mais chamam a atenção são Curitiba (24,5%) e Belo Horizonte (20,2%) – ambas cidades-sede da Copa de 2014. Curitiba tem se destacado como um pólo de Tecnologia da Informação (TI), bom sistema de transporte e fácil conectividade com as demais regiões do Brasil. Já Belo Horizonte possui uma indústria de exploração mineral em desenvolvimento e atividades emergentes de biotecnologia e TI.
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Apesar da previsão otimista para o Brasil no longo prazo, os números de IED no primeiro trimestre de 2012 caíram significativamente, com apenas US$ 5 bilhões – cifra bem inferior aos US$ 23 bilhões investidos no mesmo período de 2011. O número de projetos caiu 19%.
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Fonte: Executivos Financeiros
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