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Mais empresas adotam o inventário de emissões

13 de junho de 2013

13/06/2013rnrn rnAo concluir sua segunda edição no fim deste ano, o Programa de Gestão de Carbono na Cadeia de Valor, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), terá consolid

13/06/2013

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Ao concluir sua segunda edição no fim deste ano, o Programa de Gestão de Carbono na Cadeia de Valor, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), terá consolidado um processo que envolve cadeias produtivas de empresas preocupadas com o controle das emissões dos gases de efeito estufa. Se em 2012 o programa teve a participação de 50 empresas, este ano são 143 companhias sensibilizadas com as mudanças climáticas e os impactos gerados em seus negócios.

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“Tínhamos uma meta para esta segunda edição de chegarmos a 100 empresas participantes, mas conseguimos 143. De quatro patrocinadores na primeira edição, agora temos nove (Banco do Brasil, Braskem, Cemig, Coca-Cola, Ipiranga, Itaú, Schneider Electric, Vale e Votorantim). Isso mostra a sensibilização ao tema das mudanças climáticas, a preocupação com os impactos no negócio e a importância de se fazer os inventários de gases de efeito estufa”, avalia Raquel Souza, coordenadora da Câmara Temática de Energia e Mudanças Climáticas do CEBDS.

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Uma das demonstrações do interesse, segundo ela, é que logo depois dos “workshops” realizados em abril para que os participantes do programa entendessem todo o processo, em maio 12 delas já haviam entregado seus relatórios. Até setembro o processo de acompanhamento, feito pela KPMG, que utiliza o GHG Protocol como ferramenta, estará à disposição de todos, para orientar e atender cada setor, em cada particularidade.

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“Mais importante e muito positivo é que a empresa conhece todo o seu processo produtivo, visualiza todos os pontos e, com isso, vê oportunidades de novos negócios. Vê ainda oportunidade, por exemplo, para a redução do consumo de combustível, para otimizar o processo de logística, economizar energia elétrica”, observa Raquel. As grandes empresas, que tinham a cadeia produtiva como ponto fraco na política de controle de emissão de gases de efeito estufa, passaram a conhecer todo processo. “É extremamente positivo porque conseguem identificar de onde vêm as emissões e, com isso, facilitar a capacitação dos fornecedores.”

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Fator determinante para que o Itaú fosse um dos patrocinadores do programa, de acordo com Denise Hills, superintendente de sustentabilidade do banco, era mostrar aos seus fornecedores a necessidade desse novo modelo. “Era importante colocarmos na agenda de nossos fornecedores como avaliar a transição entre um modelo de negócio que conserva e outro que não conserva.” No crédito, lembra, quando da avaliação da capacidade de pagamento de um cliente, são levados em consideração fatores socioambientais, como questões de trabalho infantil ou de pegada de carbono, inclusive dos fornecedores.

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Um dos principais pontos da análise que levou o CEBDS a implementar o Programa de Gestão de Carbono na Cadeia de Valor é que, mesmo com investimentos para eficiência energética e com a mitigação de suas emissões de gases, o resultado das empresas não terá grande impacto porque uma considerável proporção da pegada de carbono será de responsabilidade de seus fornecedores. Por isso é imprescindível o trabalho conjunto. Seguindo esse critério, a Braskem orientou sua política para o trabalho conjunto com a cadeia produtiva.

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“Colocando-nos como fornecedores de uma grande quantidade de clientes (milhares), entendemos que estamos com nossa estratégia de mensuração – verificação por terceira parte e melhoria dos nossos processos – ajudando toda nossa cadeia a se movimentar no assunto”, conta Jorge Soto, diretor de sustentabilidade da Braskem. Segundo ele, alguns clientes já cobravam essas informações, como a Vale, Fibria e Suzano. A empresa já divulga os resultados do seu inventário e recentemente publicou a pegada de carbono dos principais produtos.

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“Graças a essa estratégia podemos afirmar que conseguimos entre 2008 e 2012 reduzir a intensidade das nossas emissões em 12,8%”, revela Soto. As emissões da Braskem, conforme balanço recentemente divulgado, totalizaram 22,3 milhões de toneladas de equivalentes de CO2 em 2012.

 

Fonte: Valor

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