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Mão de obra na mineração é mais valorizada que a média do mercado

30 de abril de 2013

O segmento é um dos que mais atrai profissionais para Minas Gerais, com pacotes de remuneração bastante atrativos e oportunidades de crescimentoO setor de mineração empregou um total de 175 mil pessoas em 2011, conf

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O segmento é um dos que mais atrai profissionais para Minas Gerais, com pacotes de remuneração bastante atrativos e oportunidades de crescimento

O setor de mineração empregou um total de 175 mil pessoas em 2011, conforme apontou o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) em seu mais recente estudo sobre a economia mineral brasileira, de dezembro do ano passado. Até 2015, o segmento deve ser responsável pela abertura de outros 150 mil postos em todo o país, segundo estimativas da Rhios, uma consultoria de recursos humanos especializada nesse segmento.

A disputa pela mão de obra qualificada nesse setor ficou mais acirrada por causa da entrada de novas empresas no mercado como possíveis players, aumentando, dessa forma, a remuneração desses profissionais, como, por exemplo, geólogos, engenheiros de minas e engenheiros de processos. Atualmente, a mineração se destaca por oferecer aos seus trabalhadores um pacote de remuneração total acima da média de mercado.

A mineradora Ferrous exemplifica bem esse cenário. Com 490 novos funcionários em 2012, ela realizou cerca de 200 contratações apenas no primeiro trimestre deste ano. Dessas admissões, 90% foram para cargos operacionais, como operadores de equipamentos, mantenedores e analistas, para atuação nas minas Viga, em Congonhas, e Esperança, em Brumadinho. A gerente de recursos humanos da companhia, Kátia Rocha, revela que a previsão é empregar mais 200 pessoas até o final do ano, chegando a 1,3 mil empregados diretos. ”Para a expansão da Ferrous, prevista em seu plano de negócios, é preciso que tenhamos também um crescimento em número de funcionários. Com isso, estamos empregando mão de obra local e também proporcionando a volta de profissionais que estavam foram de Minas Gerais, possibilitando que eles permaneçam perto de suas famílias.”, afirma.

A gerente da Ferrous conta que para atrair e reter esses profissionais, a empresa mantém um pacote de remuneração e benefícios compatível com o mercado de mineração, além de uma gestão transparente. “Os nossos funcionários acompanham mensalmente o desempenho da companhia e sentem que podem crescer junto com ela, horizontal e verticalmente. Eles compreendem que o desempenho de cada um deles interfere nos resultados da companhia. Uma prova disso é que extrapolamos, em média, 10% das metas estipuladas para 2012”, avalia Kátia Rocha.

O engenheiro de minas da Ferrous, Denis Claudio Ferreira, é um dos funcionários mais antigos da mina Viga. Ele lembra que começou sua carreira já na mineração pela afinidade com a área e também pelas oportunidades do mercado. Denis começou na companhia em 2008 como técnico em mineração e, após fazer faculdade de engenharia, foi promovido neste ano para o cargo de engenheiro. “Quando entrei na Ferrous, a empresa estava começando. Eu vi o negócio nascer, acompanhei o primeiro furo de sondagem. Isso me possibilitou um conhecimento muito maior, pois tive contato com várias áreas e trabalhei dando apoio às outras minas. O diferencial aqui é justamente esse, eu acompanho o crescimento da empresa e sei que posso crescer junto com ela”, conta.

O aquecimento do mercado promove um efeito cascata e atinge também as prestadoras de serviço do setor. A Enesa Engenharia, especializada em serviços de montagem e manutenção eletromecânica, possui atualmente cerca de 12,3 mil empregados atuando em vários estados do Brasil. Apenas na cidade mineira de Itabira, a empresa conta atualmente com cerca de 3 mil colaboradores atuando em projeto de mineração.

Dentro da Enesa são comuns os relatos de pessoas que constroem uma carreira sólida e focada na multidisciplinaridade, como é o caso do técnico de medição Lairton da Silva Furtado. “Entrei na Enesa com 24 anos e tive a oportunidade de passar por diferentes setores como almoxarifado, planejamento de medição e custos e auxiliar administrativo. Em 2013, completo oito anos de empresa e me preparo para concluir o curso de Eletromecânica de equipamento e estrutura, que abrirá novas possibilidades de crescimento na organização”, afirma.

Com o impulso do setor, além de permitir o crescimento profissional, a empresa promove também o desenvolvimento cultural do colaborador, que tem a possibilidade de trabalhar em diferentes cidades. “Em oito anos de empresa, tive a oportunidade de conhecer várias cidades, o que é uma experiência enriquecedora, pois aprendemos mais sobre o mercado e a cultura da região”, garante Jean Carlos Cardoso, assistente técnico de elétrica.

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Fonte: Rede Comunicação de Resultado

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