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Mapeamento da Amazônia Legal será concluído em 3 anos

24 de junho de 2014

O projeto de mapeamento da Amazônia Legal está em andamento e deve ser concluído até 2017. Cerca de 55 mil quilômetros quadrados de hidrovias e 1,2 milhão de quilômetros quadrados terrestres já for

O projeto de mapeamento da Amazônia Legal está em andamento e deve ser concluído até 2017. Cerca de 55 mil quilômetros quadrados de hidrovias e 1,2 milhão de quilômetros quadrados terrestres já foram cartografados. As informações são do segundo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), que coordena as operações que têm participação do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

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O Projeto Cartografia da Amazônia foi lançado em 2008 e visa atualizar e concluir as cartografias terrestre, geológica e náutica dos 35% da Região da Amazônia sem informações na escala de 1:100.000, que são mais detalhadas. Dos 5,2 milhões de km² da Amazônia Legal, 1,8 milhão de km² não tinham informações cartográficas nessa escala.

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Mais importante que a base estruturante da cartografia são os desdobramentos temáticos para as instituições, órgãos e municípios da região, avalia o diretor de Produtos do Censipam, Péricles Cardim. “Traduzir as informações dos mapas e pegar todo o montante desse conhecimento para subsidiar o poder decisório de outros órgãos era o que faltava na Amazônia”, disse.

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As cartografias auxiliam o planejamento e a execução de projetos de infraestrutura, como rodovias e hidrelétricas, regularização fundiária, investimentos minerários, segurança territorial e desenvolvimento regional.

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A extensão das hidrovias cartografados correspondem a 90 cartas náuticas produzidas ou atualizadas até 2013. Neste ano serão mapeadas mais cerca de 9,5 mil km², em 19 cartas náuticas, sendo que sete foram finalizadas até o último mês de maio. O objetivo é ampliar a segurança da navegação nos rios dos estados do Amapá, Amazonas, parte do Acre, Maranhão, de Mato Grosso, do Pará e de Roraima.

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Até 2008, dois navios se dedicavam a mapear a Região Amazônica, mas, segundo Cardim, não conseguiam atingir afluentes mais distantes. Então, dentro do projeto, a Marinha recebeu cerca de R$ 43 milhões, sendo que 90% dos recursos foram para a construção de quatro navios menores, hidroceanográficos, e um de maior porte, oceanográfico. “A partir dessa capacidade, a Marinha amplia a cobertura, ano a ano, nos locais sem mapas ou que precisam de revisita”.

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Mais de 95% de todo o transporte comercial da região ocorre por meio dos rios. Além disso, o transporte fluvial de passageiros movimenta anualmente 8,9 milhões de pessoas. A segurança de navegação também interfere no cálculo do seguro do frete comercial, influenciando diretamente no preço dos produtos transportados e afetando toda a economia regional.

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Além dos navios, o projeto destinou recursos para investimentos como modernização dos sistemas de aquisição e processamento de dados de aeronaves especializadas em sensoriamento remoto, software e hardware para o tratamento e processamento dos dados e imagens, bem como da capacitação de recursos humanos.

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Segundo Péricles Cardim, o mapeamento geológico foi o que alavancou o projeto todo, levando também a parte mais substancial dos recursos: R$ 176 milhões. “É um mapeamento que vai delimitar com qualidade a real riqueza mineral que temos na Amazônia”, disse o diretor.

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Entretanto, segundo ele, são informações que dependem de aprovação e regulamentação do novo Marco Regulatório da Mineração. “É uma informação importante para ordenar como serão exploradas as riquezas”, explicou o diretor do Censipam.

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O Projeto Cartografia da Amazônia tem como executores a Marinha, o Exército, a Aeronáutica e o CPRM. O orçamento total é de R$ 350 milhões. As informações são da Agência Brasil.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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